10:45
KADS
Em vez de questionar as formas de comunicação de jovens e adolescentes, que não largam de seus celulares e se relacionam por meio de comunidades virtuais do tipo Orkut, Myspace e Facebook, a cineasta carioca Rosane Svartman ("Como ser Solteiro", "Mais uma vez Amor") decidiu ir até onde eles estão - ou seja, na web.
Assim nasceu "Desenrola - O Filme", que começa a ser rodado no Rio de Janeiro e em Búzios no próximo dia 15, depois de um processo de pré-produção que passou todo pela internet. Uma filosofia de trabalho que vai continuar, aliás, durante as filmagens, até o lançamento nos cinemas, previsto para o verão de 2010.
O roteiro, de Rosane Svartman e Juliana Lins, gira em torno da primeira experiência sexual de uma garota de 16 anos, Priscila (Olívia Torres, uma novata selecionada por testes convocados pela web). O tema já era conhecido de Rosane, que o abordara na série "Quando Éramos Virgens", feita para o canal GNT, em 2006, e no livro de mesmo nome, editado pela Casa da Palavra. "'A série já era o começo desta nossa pesquisa. Constatamos que o jovem não tem um interlocutor claro sobre sexo", analisa a diretora.
Nem todas as etapas dessa pesquisa foram virtuais. A diretora conta que passou os últimos meses visitando escolas de ensino médio, cerca de dez entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Nesse contato direto, o roteiro era lido aos alunos, entre 14 e 18 anos - público-alvo do filme. Eles então assumiam os papeis, debatiam e davam muitos palpites que acabaram incorporados ao roteiro.
A ideia agora é continuar usando o portal do filme para que todos os membros da equipe coloquem ali suas experiências. A porta não está fechada, também, para quem pretenda dar alguma sugestão nos diálogos do filme. "Quem tiver alguma ideia de uma frase, é só mandar. Se for boa, incluímos no filme e damos crédito", promete Rosane.
Fonte: Cinema UOL
O roteiro, de Rosane Svartman e Juliana Lins, gira em torno da primeira experiência sexual de uma garota de 16 anos, Priscila (Olívia Torres, uma novata selecionada por testes convocados pela web). O tema já era conhecido de Rosane, que o abordara na série "Quando Éramos Virgens", feita para o canal GNT, em 2006, e no livro de mesmo nome, editado pela Casa da Palavra. "'A série já era o começo desta nossa pesquisa. Constatamos que o jovem não tem um interlocutor claro sobre sexo", analisa a diretora.
Nem todas as etapas dessa pesquisa foram virtuais. A diretora conta que passou os últimos meses visitando escolas de ensino médio, cerca de dez entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Nesse contato direto, o roteiro era lido aos alunos, entre 14 e 18 anos - público-alvo do filme. Eles então assumiam os papeis, debatiam e davam muitos palpites que acabaram incorporados ao roteiro.
A ideia agora é continuar usando o portal do filme para que todos os membros da equipe coloquem ali suas experiências. A porta não está fechada, também, para quem pretenda dar alguma sugestão nos diálogos do filme. "Quem tiver alguma ideia de uma frase, é só mandar. Se for boa, incluímos no filme e damos crédito", promete Rosane.
Fonte: Cinema UOL
