
Os avanços do Google surgem em meio à campanha da empresa para promover a computação em nuvem, para a qual os navegadores exercem função essencial.
Em maio, o Google lançou o aguardado Chromebook, notebook que funciona quase completamente com software acessível via Internet, e não instalado na máquina. O movimento representa desafio direto à Microsoft e à Apple, líderes no mercado de software.
A Microsoft, que chegou a deter 95% do mercado de navegadores no início dos anos 2000, depois de esmagar a pioneira Netscape, sofreu forte recuo depois de disputas com autoridades antitruste nos Estados Unidos e na Europa, que acusaram a empresa de abusar de seu monopólio nos sistemas operacionais para dominar o segmento de navegadores.
A resolução de tais disputas, na prática, proibiu a maior produtora mundial de software de fazer do Internet Explorer o navegador padrão para seu sistema operacional dominante, o Windows. A Microsoft, que está desenvolvendo a versão IE10 do seu navegador, fechou acordo com autoridades regulatórias da União Europeia em dezembro de 2009, prometendo oferecer aos usuários melhor acesso a navegadores concorrentes.
Fonte: Tecnologia Terra