
Se a sua intenção é usar o potencial da internet para encontrar um par, clicou no link certo. Abaixo um tutorial com dicas preciosas que vão desde a escolha do nickname (apelido) à troca de telefones, passando pelas formas de abordagem.
Abordagem
Para quem não tem coragem de "chegar junto", a paquera virtual caiu como uma luva. Soltar um "quer teclar?" é bem mais fácil do que "você vem sempre aqui?". Por favor, esses são exemplos hipotéticos. Abaixo à obviedade!
O contato inicial na internet tem suas variáveis e nem sempre resulta numa conversa. No ônibus, por exemplo, as pessoas não se cumprimentam nem se olham. Se você desejar um bom dia para uma mulher, é provável que ela te olhe feio. Na net às vezes é a mesma coisa, só que sem o olhar. Mesmo assim, prefiro começar com um bom dia.
Dado o pontapé inicial, parte-se para a conversa em si. Não dê uma de desesperada, mirando em todo e qualquer alvo. Uma amizade, seja na vida real ou na internet, se constrói de pouquinho em pouquinho, piada a piada, afinidade por afinidade.
Por isso, a dica é ir devagar com o andor. Conversas amenas e bem-humoradas sempre caem bem no clima virtual. As pessoas na internet estão a fim de se divertir, e com este intuito, você deve encarar um relacionamento na 'net'. Não deve se entrar nessa sem senso de humor. Ou melhor, não se deve entrar em nenhum relacionamento sem ele.
Com quem teclar
O potencial da internet de agregar milhões de pessoas tem um ônus: com quem teclar nesse mar de gente? Os chats costumam separar as pessoas por perfis, que podem ser idade, áreas de interesse, opção sexual, idade. Escolha as áreas que têm mais a ver com você.
Um jeito mais prático de encontrar personalidades afins são as comunidades temáticas, listas de discussão fechadas. Também funciona fuçar em blogs ou sites e mandar e-mails no estilo "ui, temos muito em comum".
Se a ideia é procurar pretendentes na internet, é melhor os comunicadores instantâneos, através de amigos.
Outra forma de encontrar protótipos de paquera são os sites de cadastro. Eles são espécies de agências de namoro virtuais. Você se cadastra e faz uma busca onde escolhe as características da pessoa que procura de acordo com suas preferências.
Papos na rede
A internet deu uma atropelada na língua portuguesa. Você virou vc. Abraços, abs. Não, naum. Também é tb. Por outro lado, a comunicação escrita ressuscitou o galanteio das cartas de amor. Dá para fazer uma busca rápida e mandar trechos de poemas, canções.
Sem contar que você pode ler e reler as mensagens do pretendente e responder com calma e palavras certeiras. No caso dos comunicadores instantâneos é mais difícil, mas há as situações em que a espontaneidade se aproxima da genialidade. Sendo assim, aproveite que ele não está lhe vendo e mande ver no palavreado. E, se esse for o seu perfil, não tenha medo das conversas ousadas.
Omitindo sua identidade, você pode ser quem quiser. O gordo emagrece, o baixo fica alto... A pessoa pode viver pela internet coisas que na vida real jamais faria.
Mas atenção: não venda o peixe errado. Criar uma personagem e soltar a imaginação está liberado. Agora se a sua real intenção é levar a história adiante, é bem melhor que a pessoa conheça a sua verdade, se interesse pelo que você é e não por uma fantasia que se desmancha no primeiro encontro ao vivo.
Quem quer mesmo arrumar alguém e usar a internet para esse fim não mente. Mas quem usa a internet como válvula de escape, aí mente.
Mantenha controle sobre o seu grau de exposição. O anonimato ajuda a se soltar, mas é melhor ir com calma: A exposição a outra pessoa é proporcional ao grau de afinidade e de intimidade que se cria. O quanto vocês se falam e o quanto o relacionamento já avançou. Igual em relacionamento de carne e osso. A gente vai se mostrando na medida em que sente segurança em relação aos sentimentos do outro.
A regra número um é não procurar. Assim como na vida real, carência se detecta à distância e assusta. Procure conversar com as pessoas, mas o interesse tem de ser real. Procure saber o que ele faz, do que ele gosta. quanto mais afinidade for surgindo, mais conversa, mais vontade de se encontrar.
Encontro ao vivo
As descrições físicas são comuns nas paqueras virtuais. No começo o básico: altura, peso, cor da pele, cabelos. Quando a ideia é evoluir para encontros, é melhor ser honesta na apresentação.
Se vocês já teclam com frequência e as afinidades não param de surgir, pode-se partir para o grande encontro. Por uma questão de segurança, dê preferência a lugares públicos. Evite obviedades do tipo "você é bem mais bonito/bonita que na foto". O que não deve faltar é assunto para você puxar com ele/ela. Afinal, vocês têm páginas e páginas de convivência.
Depois de tudo isso, se não rolar, você, no mínimo, vai encontrar uma companhia para conversar.
05 dicas fundamentais
Apelidos
Na hora de escolher o apelido, você pode optar por três linhas de ação: discreto (Edu22), bem-humorado (Lucy in the sky) ou pelo sedutor (Loirinha Fogosa)(Amante Caliente). Lembre-se de que na internet não tem essa de jogo de olhares e roupas provocantes. O nick acaba sendo seu cartão de visitas. Ou seja, escolha um apelido coerente com as suas intenções ou com seu jeito de ser.
Fotos
Se resolveu mandar uma foto, escolha uma em que você esteja bem bonita. Mandar fotos de outras pessoas é roubada e pode estragar uma futura relação.
Segurança
A princípio, não dê endereço e telefone. Depois de algum tempo de convivência, opte pelo telefone celular. O primeiro encontro deve ser num lugar público e, de preferência, durante o dia.
Descrição física
Seja honesto, sempre. Não finja quem não é, nem intelectual, nem fisicamente. Mentir só vai atrair pessoas que não tem nada a ver e imaturas.
Boa memória
Tenha boa memória e não esqueça de algumas respostas-chaves. No futuro repita essas perguntas e veja se ele responde a mesma coisa. Bom para checar se ele/ela está mentindo.
Fonte: Mais Brasília