domingo, 19 de junho de 2011

Como comprar um tablet

À medida em que mais e mais tablets chegam ao mercado, prepare-se para ficar impressionado ao descobrir do que eles são capazes. Mas prepare-se também para ficar desapontado: muitos dos modelos atualmente nas lojas tem “pegadinhas”, especialmente os menos sofisticados anunciados a preços “imperdíveis”.


No Brasil já é possível encontrar o Samsung Galaxy Tab, iPad, Motorola Xoom e ZTE v9, só para citar alguns dos produzidos por grandes fabricantes, e estão a caminho o Samsung Galaxy Tab 10.1, LG Optimus Pad e provavelmente o ASUS EeePad Transformer. Sem falar nos inúmeros modelos de fabricantes chinesas desconhecidas que pipocam aqui e ali.

Motorola Xoom: um dos tablets disponíveis no Brasil
Motorola Xoom: um dos tablets disponíveis no Brasil


Mas antes de comprar, respire fundo: um bom tablet pode mudar seus hábitos de entretenimento e a forma como você acessa a internet, mas um modelo ruim só irá trazer decepção e prejuízo. Preste atenção em nossos conselhos abaixo e você terá a certeza de um bom negócio.

1. Se a esmola é grande, desconfie!

Um tablet por R$ 500 pode parecer muito atraente, mas o preço baixo tem seu motivo. Ele tipicamente não terá o poder de processamento, capacidade de memória, resolução e tamanho de tela ou agilidade dos modelos mais caros (ou uma combinação de duas ou mais destas características), necessários para uma experiência satisfatória.

Modelos com processador de menos de 1 GHz serão lentos, especialmente para jogos. Evite as telas “resistivas”, muito menos sensíveis que as telas capacitivas do iPad e outros modelos high-end e incapazes de recursos como o multitoque, essencial em muitos aplicativos.

A resolução de tela também é importante: 1024 x 600 pixels em uma tela de 7 polegadas (a resolução do primeiro Samsung Galaxy Tab) é o mínimo em um tablet, especialmente para quem gosta de navegar na web. O resto é “smartphone gigante”.

2. Um contrato limita sua capacidade de fazer upgrade

Muitas operadoras oferecem tablets com 3G por preços atraentes se combinados a um contrato de serviço, tipicamente de 2 anos, com uma mensalidade pré-estabelecida. O problema é que depois de assinar o contrato você não poderá mudar de plano (ou de operadora) antes do fim do contrato sem pagar uma multa. E no mercado de tablets, onde a tecnologia evolui rapidamente, dois anos é uma eternidade!

Dois anos atrás o iPad sequer existia, e hoje já temos o poderoso iPad 2. Mesmo seis meses fazem uma grande diferença: seis meses atrás o Galaxy Tab estava chegando ao mercado, e hoje já estamos nos preparando para um sucessor com tela maior, processador mais rápido e um sistema operacional radicamente diferente.

Antes de comprar um tablet com contrato, faça uma lista do que você quer/espera e certifique-se de que o modelo que escolheu atende às suas necessidades, e que não é só um “tapa-buraco” até a chegada do modelo que você realmente deseja às lojas (embora sempre haja um “modelo melhor” a caminho). Se não estiver completamente satisfeito, guarde o dinheiro e espere mais um pouco.

3. Em tablets Android, fique de olho nos serviços do Google

O sistema operacional Android é Open Source. Isso significa que qualquer fabricante pode baixar o código-fonte e criar uma versão para seus aparelhos, sem pedir permissão ou pagar nada à Google.

Mas muitos dos aplicativos que são parte fundamental da experiência com um tablet Android, como o Android Market (a loja de aplicativos), Gmail, Google Maps e YouTube são proprietários, e só podem ser inclusos em aparelhos aprovados pela Google. É comum encontrar tablets de baixo custo, não aprovados, sem estes aplicativos instalados. E sem acesso ao Android Market nem é possível baixá-los.

É verdade que há várias lojas alternativas de aplicativos para aparelhos Android em operação, como a App Brain, Amazon App Store e a líder de mercado GetJar. Mas elas não são o Android Market oficial, e tem um catálogo de títulos reduzido. Quanto mais completa a “experiência”, mais satisfeito você ficará com seu tablet. Pense nisso antes de comprar.

4. Dê uma boa olhada no iPad

O iPad original já tem um ano de estrada, mas ainda é o padrão contra o qual muitos outros tablets são comparados e recentemente teve o preço reduzido com o lançamento do iPad 2. Ele pode não ter o processador dual-core ou as câmeras de seu irmão mais novo, mas tem uma ótima tela de 9.7 polegadas, bateria com autonomia para 10 horas de uso (reais!) e mais de 75 mil aplicativos à disposição, além de poder suficiente para navegar na web, exibir vídeos e rodar jogos com desenvoltura. Um iPad Wi-Fi de 16 GB tem a melhor relação custo-benefício entre todos os tablets atualmente à venda no mercado nacional.


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Fonte: PC World

Placa de vídeo onboard não presta!?

Um dos grandes mitos envolvendo componentes de um computador é de que placas de vídeo onboards não são lá grandes coisas. Mito ou verdade.
Pesquisando rapidamente pela internet é possível encontrar várias manifestações de usuários querendo informações sobre se vale a pena ou não ter uma placa de vídeo onboard (aquelas cujo chipset da é integrado ao da Placa Mãe). Várias informações podem ser encontradas, afirmando veementemente que este tipo de componente é ruim e que é melhor passar longe deles, mas como eles têm um objetivo bastante claro, a resposta correta à pegunta-título desta postagem é DEPENDE.

Isso mesmo, a funcionalidade de uma placa de vídeo onboard dependerá do uso que será feito para uma máquina, ou seja, em alguns casos um equipamento destes será mais do que o suficiente para uma máquina. Leia este artigo, conheça uma pouco mais sobre placas onboard e entenda o porquê desta resposta.

Mas por que onboard?

Placas de vídeo normalmente são os componentes mais caros de um computador e uma placa 3D (exigida para rodar a maioria dos grandes jogos da atualidade) de boa qualidade não deve sair por menos de 100 dólares. Mesmo os equipamentos mais simples não variam muito e não são encontradas por menos de 60 dólares, ou seja, num país como o Brasil, com computadores custando cerca de R$2.000, este valor parece se tornar ainda mais pesado.

Foi para baratear os custos de um computador que surgiram as placas mãe com placa de vídeo “embutida”, ou seja, onboard. Essas placas possuem uma grande vantagem em relação às convencionais: são muito mais baratas e, consequentemente, influenciam no preço final da máquina, sendo assim uma vantagem para determinado tipo de consumidor-usuário.

Consegue-se este barateamento, pois, ao invés de dois, são utilizados apenas um chipset. Além disso, para manter o preço baixo e ao mesmo tempo resolver o problema de memória da placa de vídeo, a memória RAM de um PC com placa de vídeo onboard é compartilhada entre a placa e o processador. Aí nós temos o grande impasse deste tipo de componente.

Placa mãe Gigabyte com chipset nVidia
Placa mãe Gigabyte com chipset nVidia


Problemas das placas onboard

Seu preço bem mais abaixo das convencionais é bastante atrativo, mas o déficit de desempenho pode ser claramente notado. Como ela possui memória compartilhada com o processador, ambos os equipamentos podem ter seu funcionamento comprometido, afinal, os dois armazenarão dados e utilização da capacidade de sua memória RAM.

Assim, além da incapacidade de rodar programas e jogos que exijam bastante de sua placa de vídeo, você também teria problemas relacionado ao processamento de dados e à velocidade do consumo de sua memória. Este problema poderia ser solucionado se fosse integrada memória de vídeo à placa mãe, contudo, esta ação levaria por água abaixo a idéia de menores custos de uma placa de vídeo onboard, que ficaria com o preço quase igual ao de uma convencional.

E o “depende”, entra onde?

Pois então, depois de ler tudo que foi escrito aqui você deve ter percebido que a única vantagem apontada das placas onboard foi o preço mais baixo. Obviamente esse não é o único ponto positivo, afinal, se o fosse não valeria muita coisa, pois de nada adianta algo barato e que não funciona.

O uso deste tipo de componente depende muito do uso que se dará à sua máquina. Se você quer um PC para rodar jogos e programas pesados, com certeza onboard não é nada aconselhável, pois seus componentes gráficos não darão conta da exigência que se fará deles.

Agora se você adquire um computador para fins diferentes destes citados acima, não há nada que impeça o uso de placas onboard, muito pelo contrário, afinal estará à sua disposição um equipamento capaz de suprir suas necessidades e que custou um preço bem mais acessível que uma placa convencional.

Uma placa de vídeo onboard pode prestar ou não para você dependendo de que utilidade terá seu computador. Ela pode ser realmente uma lástima ou então dar conta de suas necessidades. O importante é sempre pesquisar informações sobre os componentes e também sobre jogos e programas antes de adquiri-los, para não cometer erros e acabar saindo prejudicado.

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Fonte: Tecmundo

Smartphone que vira tablet

ASUS anuncia aparelho visa combinar as forças de ambos os formatos sem duplicar completamente o hardware.
A taiwanesa Asustek Computer (Asus) demonstrou na Computex 2011 um aparelho que combina um smartphone e um tablet, e que visa unir as forças de ambos os formatos sem duplicar completamente o hardware. O “Padfone”, como foi batizado, é composto por duas partes: um smartphone e um tablet “burro”. Sozinho, o smartphone funciona como tantos outros já no mercado, mas pode ser inserido em uma “dock” na traseira do tablet.

O usuário pode então acessar todos os recursos do smartphone através da tela grande do tablet. O tablet também inclui uma bateria integrada que o alimenta e pode recarregar a bateria do smartphone.

Ao apresentar o aparelho na feira de tecnologia Computex em Taipei, Taiwan, nesta segunda-feira Jonney Shih, Chariman da Asustek, disse que sua empresa está tentando produzir um único aparelho que pode ser usado de diversas formas. Para mensagens rápidas e chamadas o smartphone pode ser usado, enquando filmes e navegação na web poderiam ser feitos no tablet com o smartphone conectado a ele.

A Asus não forneceu nenhuma informação sobre especificações técnicas, preço ou data de lançamento do aparelho.



Além do Padfone, a Asus também lançou um tablet com tela 3D de 7 polegadas que não requer o uso de óculos. O Eee Pad MeMO 3D vem acompanhado por um handset Bluetooth que pode ser usado para fazer e atender chamadas. Preço e data de lançamento não foram anunciados.

A Asus é mais conhecida como a empresa que criou a categoria do que hoje conhecemos como netbooks. O primeiro Eee PC foi anunciado na Computex de 2007 e a empresa continua a anunciar novos modelos, apesar da atual tendência rumo aos tablet PCs.

O mais recente Eee PC, batizado de X101, inova em termos de preço e de sistema operacional. Ele é baseado no Meego, uma plataforma desenvolvida em conjunto pela Nokia e pela Intel, e tem uma tela de 10.1 polegadas, um processador Intel Atom N435 e custará US$ 199. Uma outra versão, um pouco mais cara e capaz de rodar tanto o Meego quanto o Windows, também estará disponível.

Fonte: PC World

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