
Por esses motivos, sites em que são realizados processos críticos, lançam mão de conexões criptografadas. Isso gera uma comunicação entre o servidor e o browser, em que as informações são desmontadas em pacotes indecifráveis. Normalmente, esse tipo de conexão é reconhecido pelo prefixo HTTPS, no lugar do tradicional HTTP.
Com o número de usuários crescendo a cada dia, também aumenta o número de tentativas de ataque ao Facebook e ao Twitter. Por isso não poderia faltar um dica de segurança sobre esses sites. Tanto no Facebook quanto no Twitter a navegação por meio de HTTTPS existe, mas é desabilitada por padrão. Veja como habilitar o HTTPS nas duas redes.
Facebook: opção HTTTPS aumenta segurança
No Facebook
1. Acesse o Facebook.
2. No canto superior direito clique em “Conta”.
3. Selecione “Configurações da conta”.
4. Na aba “Configurações” clique em “editar” ao lado de “Segurança da conta”.
5. Marque a caixa de seleção “Sempre que possível, navegue no Facebook usando uma conexão (https) segura.”
6. Clique em “Salvar”.
No Twitter
1. Acesse o Twitter
2. Clique no canto superior direito, em seu nome de usuário, e depois em Settings
3. Na aba Account, marque a opção Always use HTTPS
4. Clique em Save
Esse tipo de conexão impede que terceiros consigam ler as informações que um navegador troca com o site.
Tal segurança, porém, desaparece quando o internauta não tem certeza da identidade do site com quem seu browser dialoga. Para se certificarem da identidade do site, os navegadores confiam em certificados de identidade digital, emitidos pela CAs, Certificate Authorities (autoridades de certificação, em tradução livre do inglês).
Não é fácil conseguir tais certificados. As instituições emissoras se valem de escrutínio na hora de estabelecer uma identidade para determinado endereço na Internet. Esse exame inclui inspeção local nas empresas que mantém o site.
É importante salientar que, se um site possuir certificação, isso não faz dele um lugar tranquilo ou absolutamente seguro. O certificado serve apenas para atestar que o endereço acessado pertence, de fato, à empresa que o opera.
Ainda assim, entrar em conexões consideradas seguras dá aos internautas ferramentas e informações que podem evitar que ele seja vítima de golpes virtuais.
Primeiramente cabe ao usuário ficar atento em qualquer sinal de desconfiança que o navegador dá referente à conexão. É necessário estar atento para esses alarmes, principalmente quando é uma conexão supostamente segura.
A maioria dos navegadores dispõe de elementos visuais para avisar sobre o tipo de conexão em que o internauta entra. No navegador Safari, da Apple, por exemplo, é exibido um ícone em forma de cadeado no canto superior direito. Se o usuário clicar nesse ícone o navegador abrirá uma janela pop-up, que exibirá as informações sobre o certificado.
Infelizmente os cibercriminosos têm maneiras bastante engenhosas de disfarçar suas ações. O que fazem é alterar o endereço do domínio para outro, mais parecido com o que o usuário queria acessar.
Para dar conta desse tipo de armadilha, alguns web sites têm o que é conhecido por Extended Validation Certificate. Tal certificado é emitido apenas depois de rigorosas inspeções na empresa mantenedora do site. Quando o navegador faz uma conexão com um site que disponha desse tipo de certificado, oferece mais pistas visuais sobre o tipo de conexão. Novamente, no Safari, a identidade da empresa dona do site estará exibido em fontes de cor verde ao lado da URL.
Para aumentar a segurança de sites bancários, o Comitê Gestor da Internet no Brasil criou, em 2008, o domínio de primeiro nível b.br. Um site com terminação b.br leva obrigatoriamente a uma instituição financeira. Sua segurança é reforçada pelo uso de DNS seguro (DNSSEC).
Como pode perceber, segurança na Internet é um assunto complicado – e várias vezes confuso.
Mas, bastam um pouco de atenção e seguir regras básicas para garantir uma navegação tranqüila para dispensar a compra de softwares de segurança razoavelmente caros.
Fonte: IDG Now!