segunda-feira, 18 de abril de 2011

Como navegar com mais segurança na Internet

Pensa em comprar software para garantir sua segurança na Internet? Alguns cuidados básicos podem resolver boa parte das questões.
Cada link, site ou programa aparentemente inofensivo na Internet pode abrigar uma ameaça digital. Seja phishing, um website falso ou o roubo de identidade digital – há de tudo na web, esperando que um usuário desatento dê o clique fatal. A indústria de software não demorou para iniciar campanhas alarmistas com o intuito de incentivar a adoção de seus produtos – todos capazes de deixar a navegação na Internet algo mais tranquilo e seguro.

Saiba que de nada adiantam esses programas se o usuário não souber usar com sabedoria o mais antigo amigo do internauta – o browser. É necessário saber bem como funciona a web, se houver intenção de usá-la de forma produtiva.

Questão de confiança
Uma conexão normal entre um navegador e um site acontece de forma completamente transparente. As informações trafegam entre as partes de maneira intocada, enquanto passa por vários entrepostos. Por questões óbvias, esse tipo de conexão transparente não é a mesma usada durante transações bancárias ou outro tipo de conexão confidencial.

Por esses motivos, sites em que são realizados processos críticos, lançam mão de conexões criptografadas. Isso gera uma comunicação entre o servidor e o browser, em que as informações são desmontadas em pacotes indecifráveis. Normalmente, esse tipo de conexão é reconhecido pelo prefixo HTTPS, no lugar do tradicional HTTP.

Habilite o prefixo HTTPS no Facebook e no Twitter

Com o número de usuários crescendo a cada dia, também aumenta o número de tentativas de ataque ao Facebook e ao Twitter. Por isso não poderia faltar um dica de segurança sobre esses sites. Tanto no Facebook quanto no Twitter a navegação por meio de HTTTPS existe, mas é desabilitada por padrão. Veja como habilitar o HTTPS nas duas redes.

Segurança no Facebook
Facebook: opção HTTTPS aumenta segurança


No Facebook

1. Acesse o Facebook.

2. No canto superior direito clique em “Conta”.

3. Selecione “Configurações da conta”.

4. Na aba “Configurações” clique em “editar” ao lado de “Segurança da conta”.

5. Marque a caixa de seleção “Sempre que possível, navegue no Facebook usando uma conexão (https) segura.”

6. Clique em “Salvar”.

No Twitter

1. Acesse o Twitter

2. Clique no canto superior direito, em seu nome de usuário, e depois em Settings

3. Na aba Account, marque a opção Always use HTTPS

4. Clique em Save

Esse tipo de conexão impede que terceiros consigam ler as informações que um navegador troca com o site.

Tal segurança, porém, desaparece quando o internauta não tem certeza da identidade do site com quem seu browser dialoga. Para se certificarem da identidade do site, os navegadores confiam em certificados de identidade digital, emitidos pela CAs, Certificate Authorities (autoridades de certificação, em tradução livre do inglês).

Não é fácil conseguir tais certificados. As instituições emissoras se valem de escrutínio na hora de estabelecer uma identidade para determinado endereço na Internet. Esse exame inclui inspeção local nas empresas que mantém o site.

É importante salientar que, se um site possuir certificação, isso não faz dele um lugar tranquilo ou absolutamente seguro. O certificado serve apenas para atestar que o endereço acessado pertence, de fato, à empresa que o opera.

Ainda assim, entrar em conexões consideradas seguras dá aos internautas ferramentas e informações que podem evitar que ele seja vítima de golpes virtuais.

Primeiramente cabe ao usuário ficar atento em qualquer sinal de desconfiança que o navegador dá referente à conexão. É necessário estar atento para esses alarmes, principalmente quando é uma conexão supostamente segura.

Navegador não reclama à toa
Saiba que um navegador não reclama à toa. Quando ele se manifesta sobre uma conexão segura, é porque o certificado apresentado é inválido ou expirou. Sob condições normais, as diferenças de visual entre uma conexão segura e outra normal são sutis, e é preciso uma boa dose de atenção para percebê-las.

A maioria dos navegadores dispõe de elementos visuais para avisar sobre o tipo de conexão em que o internauta entra. No navegador Safari, da Apple, por exemplo, é exibido um ícone em forma de cadeado no canto superior direito. Se o usuário clicar nesse ícone o navegador abrirá uma janela pop-up, que exibirá as informações sobre o certificado.

Infelizmente os cibercriminosos têm maneiras bastante engenhosas de disfarçar suas ações. O que fazem é alterar o endereço do domínio para outro, mais parecido com o que o usuário queria acessar.

De olho nos endereços
Ninguém acredita que o site de seu banco seja www.hackertotal.com.br, mas, em contrapartida, www.b4ncodobrasil.com.br é uma maneira mais eficaz de disfarçar a verdadeira identidade falsa de um endereço virtual. Se não houver o costume de verificar a identidade do site com regularidade, esses truques podem induzir o internauta a erro.

Para dar conta desse tipo de armadilha, alguns web sites têm o que é conhecido por Extended Validation Certificate. Tal certificado é emitido apenas depois de rigorosas inspeções na empresa mantenedora do site. Quando o navegador faz uma conexão com um site que disponha desse tipo de certificado, oferece mais pistas visuais sobre o tipo de conexão. Novamente, no Safari, a identidade da empresa dona do site estará exibido em fontes de cor verde ao lado da URL.

Para aumentar a segurança de sites bancários, o Comitê Gestor da Internet no Brasil criou, em 2008, o domínio de primeiro nível b.br. Um site com terminação b.br leva obrigatoriamente a uma instituição financeira. Sua segurança é reforçada pelo uso de DNS seguro (DNSSEC).

Como pode perceber, segurança na Internet é um assunto complicado – e várias vezes confuso.

Mas, bastam um pouco de atenção e seguir regras básicas para garantir uma navegação tranqüila para dispensar a compra de softwares de segurança razoavelmente caros.

Fonte: IDG Now!

Como entender os números binários

Como um computador faz cálculos pelo sistema binário? Descubra como seu PC realiza os cálculos para processar os dados que suportam o seu dia a dia.
Os computadores utilizam o sistema binário para realizar cálculos durante o processamento de dados, enquanto os seres humanos usufruem do sistema decimal para fazer contas. Apesar de terem relação, esses sistemas funcionam de forma bem diferenciada. Você não sabe como uma máquina consegue “pensar” com tanta agilidade e eficiência? Esta postagem explica de maneira descomplicada como os bits são processados pelo seu PC. Ligue a calculadora e resgate alguns conceitos de matemática que você aprendeu na escola para fazer descobertas fantásticas!

A diferença entre o cálculo humano e computacional

Usando os dedos das mãos
O sistema decimal é um método de numeração de posição com base dez, no qual são utilizados os algarismos indo-arábicos (0 até 9). Essa técnica serve para a contagem de unidades, dezenas, centenas, entre outras casas decimais (lembre-se daquela tabela que sua professora de matemática da 5ª série explicou).
numeração de posição com base 10


Algarismos compostos pelo sistema decimal possuem um valor diferente de acordo com a sua posição. No número 528, por exemplo, o primeiro algarismo vale 500, o segundo 20 e o terceiro 8. Assim, temos a seguinte estrutura:
estrutura algarismos compostos pelo sistema decimal
528 = (5 x 100) + (2 x 10) + (8 x 1)


Se transcrevermos essa fórmula para a base dez, ela ficará desta forma:
fórmula base dez
528 = (5 x 102) + (2 x 101) + (8 x 100)


Segundo levantamentos históricos, esse sistema de numeração foi adotado pelo homem devido à quantidade de dedos que temos nas mãos – únicos recursos que o homem primitivo tinha para contar as frutas colhidas, os integrantes do grupo ou os animais abatidos para sua alimentação.


Um ou outro

Por sua vez, o sistema binário representa os valores com apenas dois algarismo: 0 (zero) ou 1 (um) – ou seja, esse método possui base dois. Essa forma de cálculo, sendo auxiliada pela lógica booleana, é mais simples para a execução das máquinas.

O modo mais fácil para você transcrever um número inteiro do sistema decimal para o binário é dividi-lo por dois, anotar o restante (0 ou 1), pegar o quociente e dividi-lo novamente por dois. Faça esse mesmo processo até que o quociente final seja 1 (obrigatoriamente, a última conta deverá ser 2 ÷ 2). Para montar o numeral binário considere o algarismo 1 (essa é uma regra do cálculo) e depois siga a ordem de zeros e uns de baixo para cima.

Retomando o exemplo anterior, na base dois o número 528 seria construído conforme abaixo:
sistema decimal para o binário


Portanto, o número 528 pode ser representado no sistema binário como 1000010000. Para o procedimento inverso, você deve selecionar separadamente cada dígito e contar sua posição. A unidade vale 1, a dezena vale 2, a centena vale 3 e assim por diante. O valor dessa posição será usado como o expoente da potência de base dois que orienta o cálculo. Usando o exemplo anterior, temos:
o expoente da potência de base dois que orienta o cálculo


Some os valores obtidos para obter o valor no sistema decimal. Sendo assim, o número binário 1000010000 corresponde a:
512 + 16 = 528


Existem outros sistemas de numeração, como o octal (que usa oito símbolos para representar quantidades) e o hexadecimal (o qual utiliza seis letras, além dos algarismos indo-arábicos, para completar os cálculos). Ambos os métodos são usados na informática para a programação em linguagem de máquina.

Ressaltamos que o sistema binário possui operações de soma, subtração, multiplicação e divisão. Além disso, ele contempla valores fracionários (números que possuem valores depois da vírgula) e negativos – os quais são definidos pelo programador no momento da codificação do software.

Não nos aprofundamos nesses assuntos porque acabaríamos fugindo do escopo do artigo, tornando-o muito complexo para um primeiro contato do público leigo. Caso você tenha interesse no sistema binário, procure por conteúdo mais técnico na internet e aumente seu repositório de conhecimento.

Caso você tenha interesse no sistema binário, procure por conteúdo mais técnico na internet e aumente seu repositório de conhecimento


Depois da teoria devidamente exposta, nada melhor do que praticar. Você pode usar uma calculadora binária para facilitar o processo. O MyCalc2 e a Calculadora Online são alternativas para você realizar cálculos em um piscar de olhos!


O interruptor do PC

Usando a operação de apenas dois dígitos ou estados da álgebra booleana (sim ou não, verdadeiro ou falso, ligado ou desligado e 0 ou 1, por exemplo), o sistema binário permite que os computadores processem dados com maior efetividade.

Qualquer valor diferente desses dois algarismos será desprezado pela máquina, fato que promove maior confiabilidade aos cálculos. Isso é uma grande vantagem em relação aos mecanismos que processam informações de maneira analógica, os quais são mais suscetíveis a “ruídos” (em outras palavras, distorções na transmissão de dados).

Aliado à lógica booleana, o sistema binário permite representar números, caracteres ou símbolos, e realizar operações lógicas ou aritméticas por meio de circuitos eletrônicos digitais (também chamados de portas lógicas).
O interruptor do PC


O sistema operacional do PC identifica as combinações numéricas através do valor positivo ou negativo aplicado pelo programador aos zeros e uns do programa em execução. Assim, a leitura dos códigos binários funciona como um interruptor: quando o computador identifica o 1, a luz acende; ao se deparar com o 0, a luminosidade é apagada (são feitas milhares de leituras por segundo!).

Por meio desses sinais, a máquina pode realizar os cálculos e processamentos necessários para transformar o conteúdo codificado em um formato que possamos compreender – seja texto, imagem ou som.

Todos os softwares são codificados e armazenados com base no sistema binário. Isso significa que, se pudéssemos abrir o disco rígido do computador e ler o que está escrito nele, veríamos uma lista, aparentemente, interminável de zeros e uns.


Bits e Bytes

É válido lembrar que, na área computacional, um dígito binário (0 ou 1) é chamado de bit. O agrupamento de oito bits é denominado byte, o qual compõe os kilobytes, megabytes, gigabytes, entre outras notações que tanto vemos no mundo da tecnologia.

Bits e Bytes


O ASCII (American Standard Code for Information Interchange) é a codificação de caracteres de oito bits usada pelos computadores para a representação textual. É por meio dos códigos ASCII que o PC reproduz 256 caracteres, dentre os quais a maioria é usada na redação e processamento de texto – são as letras que usamos para escrever em editores, como o Word.

entendendo os números binários


Fonte: Tecmundo

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