domingo, 25 de março de 2012

Galaxy Y: um smartphone barato e veloz

Galaxy Young: barato e com bom processador.
A compra de um smartphone é sempre muito delicada, pois ficamos na dúvida se compramos o mais caro ou um mais barato com um configuração mais modesta, mas essa dúvida deixou de existir. Os modelos de smartphone de entrada de hoje são muito mais poderosos do que os smartphones que tínhamos há dois anos. O Galaxy Y, conhecido como Young, é o exemplo disso. Por um preço muito convidativo (R$ 360) ele traz ótimo processador e tela de 3 polegadas, com sistema Android bem atualizado. Quer saber mais? Confira a análise.

A favor:
• Bom custo x benefício;
• Muito leve, pesa menos de 100 gramas;
• Ótimo processador.

Contra:
• Pouca memória interna;
• Pode ter alguns problemas com as conexões sem fio;
• Tela de baixa definição.

Design e tela

Embora tenha um certo jeito de celular barato, o Galaxy Y é bem ajeitado. Com a frente retangular com bordas arredondadas e prateadas, ele se parece com outros aparelhos da Samsung, e também com alguns modelos da LG. Ele é muito leve, pesa apenas 98 gramas, mas não é pequeno. Cabe bem na palma da mão, e não escorrega fácil graças à traseira texturizada.

A capinha que fica atrás, aliás, é de plástico prateado, para sair um pouco do preto piano – ainda bem. Na parte traseira, só encontramos a câmera, alto-falante e o logotipo da empresa. Nas laterais ficam apenas o botão de energia (direita) e o de volume, junto com o furo para colocar chaveiros (esquerda).

O Galaxy Y é minimalista também nos outros extremos. Embaixo fica apenas o microfone, e em cima ficam a entrada padrão para fones e a conexão microUSB, protegida por uma tampinha de plástico. A frente é composta apenas pela tela, saída de som, um botão físico e dois de toque.

Traseira do Galaxy Y
Traseira do Galaxy Y tem material texturizado, que evita escorregões
Sistema operacional

Antes do Android 4.0 Ice Cream Sandwich, umas das últimas atualizações do Gingerbread é a que encontramos no Y, a 2.3.5. Ele não será atualizado para a 4.0, mas está com uma versão bem estável e ideal para esse tipo de aparelho. Nele também está presente a TouchWiz, interface modificada do Android, desenvolvida pela Samsung. Ela traz mais cor e mais elegância ao sistema, e em modelos mais básicos como esse, também traz personalizações já conhecidas da Samsung, como a possibilidade de trocar a fonte do sistema.

 São muitas as configurações, mas você não precisará mexer em 40% delas. Com uns 15 minutos de paciência, está tudo configurado. E, como a tela possui menor resolução, o Young traz 7 janelas na home, prontas para receberem atalhos e widgets. O aparelho vem com todas as conexões que esperamos em um smartphone. Há WiFi b/g/n, Bluetooth 3.0, GPS com A-GPS e 3G. O aparelho também possui a função de Hotspot Wi-Fi, podendo fornecer conexão de internet para até cinco dispositivos. Nos sensores temos o acelerômetro, bússola e o de proximidade.

Hardware e processamento

O processamento do aparelho surpreendeu positivamente nos testes. Assim como no Ace, são 830 MHz de processador, um número inesperado para um modelo básico como esse. Justamente por isso, ele não decepciona no desempenho. Em nossos testes de benchmark com o aplicativo Quadrant, ele teve 944 pontos, aproximadamente 300 a menos que o Nexus S, smartphone de ponta também da Samsung.

Galaxy Y bom em games
Galaxy Y tem bom desempenho em games 
O Galaxy Y não teve problemas em rodar jogos mais pesados, como o Asphalt 6: Adrenaline. Nas funções básicas e no uso frequente ele também não engasgou. As transições de tela foram perfeitas e ele segurou vários aplicativos rodando ao mesmo tempo. No geral, mesmo com algumas limitações, ele se mostrou rápido e poderoso.

Usabilidade

Não é difícil mexer no Galaxy Y. São poucos botões físicos, e os que ficam na tela são bem conhecidos. Alguém que pega um smartphone de entrada pela primeira vez deve demorar apenas para se acostumar com a tela de toque. Para facilitar a vida, o Young vem com o Swype, sistema de teclado que permite digitar arrastando os dedos na tela, e não apenas digitando as teclas. Para uma tela de 3 polegadas é essencial, e deixa a escrita mais rápida, ajudando quem tem dedos grossos.

Aplicativos

Não há muito o que falar por aqui. Embora o usuário de um Galaxy Y tenha acesso à Play Store (novo nome do Android Market) com mais de 400 mil aplicativos, o aparelho em si não vem recheado de apps. Encontramos um demo do jogo Asphalt 6, uma suíte QuickOffice e um demo do jogo UNO. Há também toda a suíte da Google, como Gmail, Gtalk, Mapas, YouTube, Navegador, Play Store e internet.

Os aplicativos tradicionais na Samsung aparecem também: Social Hub, que reúne atualizações de redes sociais, Notícias e Clima, Gravador de Voz, Gerenciador de Arquivos, Notas e Samsung Apps. O aplicativo Economia de Energia gerencia melhor a bateria para fazê-la durar mais. Ele possui emulador de Java.

Câmera

Temos aqui uma câmera bem básica, menos potente do que as presentes em modelos concorrentes. São apenas 2 megapixels de resolução, além de não possuir flash e nem autofoco. Ela faz fotos razoáveis, inclusive em pouca luz, mas não espere muita coisa.

Serve para registrar momentos em boa luz, principalmente. Há detector de sorrisos, modo panorama, nove tipos de cena, brilho, temporizador, controle de branco, três efeitos e medição de foco. É básico, mas dá para brincar. No vídeo, vale o mesmo que dissemos para a foto: apenas registros do dia a dia, não espere qualidade nem para o YouTube.

Música e mídia

A Samsung envia fones de ouvido no pacote, mas você pode utilizar qualquer um padrão. O som com um de marca boa fica ótimo, mas o som externo, devido à única e pequena saída de som, é bem ruim. É alto, mas não tem qualidade. O Galaxy Y também possui rádio FM com RDS, ou seja, ele identifica a rádio, a música e a banda ou cantor que está fazendo a performance. A interface do rádio, aliás, é muito bonita.

Mas ela só funciona quando os fones de ouvido estão conectados. Como esperado, o forte do aparelho não está em assistir a filmes. Ele até reproduz bem vídeos pesados – em qualquer formato, basta baixar o aplicativo para isso –, mas sua tela de baixa resolução acaba decepcionando aqueles que tentam. O sim externo também não ajuda muito.

Bateria e armazenamento

Sua bateria teve duração média. Sem mexer nele, mas com as conexões sem fio ligadas, ele chegou a 9 horas. Se você interagir com o aparelho, escutando música, navegando pela internet, conferindo emails e trocando mensagens, essa duração cai para aproximadamente 6 horas. Se você deixar as conexões sem fio desligadas, ele passa de dois dias longe da tomada.

O calcanhar de Aquiles desses modelos de entrada é sempre a memória interna. Apesar de acompanhar um cartão microSD de 2GB – e aguentar até 32 GB – no pacote, o Galaxy Y só tem 180 MB de memória interna. Mesmo passando os aplicativos todos para o cartão, um resíduo sempre fica na memória do aparelho, impedindo que muitos aplicativos sejam instalados.

Em relação ao Optimus Me

Muitos usuários perguntam qual modelo deve ser escolhido na comparação desses dois aparelhos. A resposta sempre ficará a cargo das suas necessidades, mas vale frisar que a câmera do Optimus Me P350 (3,15 MP) é melhor que a do Young (2 MP); a memória interna do modelo da Samsung (180 MB) é maior do que a do LG (140 MB); O Galaxy Y vem com Bluetooth 3.0, contra o 2.1 do Optimus Me. E o processador do Young (830 MHz) é bem melhor do que o do P350 (600 MHz). A escolha é com você.

O que vem na caixa

Por ser um smartphone de entrada, é preciso lembrar que não há expectativas quanto ao conteúdo da caixa. Ainda assim, a Samsung manda o básico completo: aparelho, bateria, cartão de memória de 2 GB, adaptador, manuais, carregador, fones de ouvido – com microfone – e cabo USB. Não é preciso mais do que isso para quem esta adquirindo seu primeiro smartphone.

Para quem é

O Young é um smartphone de entrada com ótimo custo x benefício. O acabamento não é luxuoso, a caixa traz apenas o básico e a resolução de tela é uma das mais baixas; em compensação, ele possui um processador que vale mais do que o preço pedido, e acompanha um cartão de memória de 2 GB para compensar os 180 MB internos. Quem está procurando algo abaixo de R$ 400 pode ficar bem interessado no Galaxy Y, que concorre diretamente com o Galaxy 5 da própria Samsung – e já é meio antigo – e com o Optimus Me da LG.

Ficha Técnica

Galaxy Y Young GT-S5360B
Preço: Compare aqui!
Configuração: Tela de 3 polegadas e resolução de 240 x 320 pixels, sistema Android 2.3.5 Gingerbread, processador de 830 MHz ARMv6, 3G, 180 MB de memória interna (acompanha cartão de 2 GB), câmera de 2 megapixels, Wi-Fi com hotspot, GPS com A-GPS, Bluetooth 3.0.
Dimensões: 10,4 x 5,8 x 1,1 cm
Peso: 98g
Autonomia de bateria: Até 540 h em stand-by / Até 6h em conversação Itens inclusos: aparelho, bateria, cartão de memória de 2GB, adaptador, manuais, carregador, fones de ouvido cabo USB.

Fonte: IG Tecnologia

A febre dos smartphones

É incontestável que os smartphones caíram na graça, estão virando febre entre os brasileiros. No ano passado, foram vendidos 17 aparelhos por minuto nas lojas de todo o país. Em 2012 este número deve saltar para 29 aparelhos por minuto. O mercado brasileiro de smartphones cresceu 84% e chegou a 9 milhões de aparelhos vendidos no ano passado, segundo estudo da IDC. Para 2012, a expectativa é de que sejam comercializados 15,4 milhões de smartphones, o que presenta uma alta de 73% em relação ao ano passado.

Um dos fatores que estão impulsionando o consumo do aparelho  é ampliação da oferta de produtos pelos fabricantes, com o lançamento de modelos mais baratos. Segundo a IDC, após uma queda de 19% em 2011, os preços devem cair 6% em 2011.

Um smartphone custa, em média, R$ 800. Os preços variam de R$ 350 a R$ 2,5 mil, de acordo com o modelo. “Os aparelhos estão com preços mais acessíveis hoje. Contribuíram para a queda nos custo o subsídio para a compra de samrtphones por parte das operadoras e oferta de pacotes de dados até para pré-pagos”, diz Bruno Freitas, analista da IDC Brasil.

Para os próximos anos, a IDC prevê que o mercado continuará com taxas de crescimento expressivas.

Os investimentos em 4G, que devem ser realizados em 2012 e 2013 devem contribuir para o crescimento do mercado no Brasil, especialmente a partir de 2014. Além disso, o governo também estuda incluir os smartphones no programa de incentivo fiscal, o que deve atrair o interesse dos fabricantes e estimular a produção local desses aparelhos.

A IDC considera smartphones os dispositivos com sistema operacional, como, por exemplo, o Android, o Symbian, o Blackberry OS, IOS e o Windows Phone. Os aparelhos com Android, do Google, representaram 50% das vendas do ano passado, frente a uma fatia de 15% do mercado em 2010.

Fonte: Band.com

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