quinta-feira, 10 de maio de 2012

Maiores sonhos de consumo dos brasileiros

Maiores sonhos de consumo dos brasileiros são celulares, tablets e notebooks.
O meu é um Samsung Galaxy Tab, vou ver se compro até o final deste ano (2012), que não é diferente da maioria dos brasileiros. Uma pesquisa inédita realizada pela Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) em conjunto com o Instituto Data Popular revela que os três produtos mais desejados pelos brasileiros em 2012 são respectivamente:

Celular (37 milhões de pessoas), notebook (32,4 milhões) e tablet (25,6 milhões). A pesquisa intitulada "Desejos de Consumo do Brasileiro em 2012" - Acrefi-Data Popular foi realizada entre dezembro de 2011 e janeiro de 2012, com 1019 entrevistados de todo o País.

"Quanto às formas de pagamento, a maioria prefere parcelar as aquisições de notebooks e tablets. Em relação à compra de celulares, a preferência é pelo pagamento à vista.", comenta o economista-chefe da Acrefi, Nicola Tingas.

A pesquisa confirma que a demanda de Crédito de Consumo continua alta no Brasil. De um modo geral, 61% dos brasileiros desejam comprar a prazo em 2012, enquanto 39% declararam querer fazer compras à vista.

“Mesmo com a dificuldade de pagamento de dívidas iniciada a partir da forte contração do ritmo de crescimento da economia em 2011, o brasileiro quer poder continuar a ter um padrão de consumo e de vida mais compatível com o desenvolvimento do país e de sua ascensão em termos de emprego e renda”, diz Tingas.

Em relação às intenções de pagamento à vista versus parcelamento, há diferenças entre as classes emergente (C, D e E) e as classes altas (A e B): enquanto o pagamento a prazo por itens como notebooks, tablets e celulares respondem, respectivamente, por 51,%, 50% e 41,3% das pretensões de compra das classes C, D e E; o indicador de compras a prazo vai, respectivamente, para 59%, 68,9% e 51,3% dos mesmos produtos.

"As classes A e B também pretendem comprar a maioria dos bens a prazo em 2012. Independente da compra ser feita para uso individual ou familiar. Apenas para os casos de fogão e jogo de quarto, pagamento à vista é o preferido", afirma o diretor do Instituto Data Popular, Renato Meirelles.

Aproveitando o assunto da postagem, disponibilizei abaixo uma pesquisa sobre o tema, como já coloquei acima,  o meu sonho de consumo é um Samsung Galaxy Tab, e o seu qual é?  Participe da enquete :

Qual é seu sonho de consumo?

Notebook

Smartphone

Tablet

PC de alto desempenho

HD externo






Fonte: PC World

Banda larga para todo o Brasil

Sete perguntas e respostas sobre o satélite que promete levar banda larga a todo o Brasil.
O ministro da Ciência e Tecnologia, Marco Antônio Raupp, anunciou em março que o Brasil terá um satélite para levar Internet a todos os municípios do país – tanto banda larga fixa como 3G. Mas os detalhes do satélite e do projeto eram escassos até então. Abaixo sete perguntas e respostas dadas Himilcon de Castro Carvalho, da Agência Espacial Brasileira; e Marcos Castello Branco, do CPqD, sobre o satélite da banda larga.

1) O que o novo satélite geoestacionário vai fazer?
Himilcon explica que o satélite tem dois objetivos: “comunicações estratégicas de governo e de defesa” em banda X, e internet para o Plano Nacional de Banda Larga, coordenado pela Telebras, em banda Ka.

Castello revela que na primeira etapa de discussão e especificações, ainda no governo Lula, “o satélite brasileiro teria uma grande variedade de aplicações – desde meteorologia, controle aeronáutico, segurança pública e aplicações estratégicas e militares de governo”. O foco do satélite agora ficou mais restrito, no entanto: “na abordagem atual, conduzida no governo Dilma, o satélite tem apenas dois focos principais anunciados – o acesso à banda larga e as aplicações militares”, diz Castello.

2) Quem é responsável pelo satélite?
Quanto ao planejamento do satélite, Himilcon cita uma série de organizações envolvidas, todas brasileiras: “a Telebras, responsável pela coordenação geral do projeto; os ministérios das Comunicações, da Defesa e da Ciência e Tecnologia; a Agência Espacial Brasileira; e o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais)”.

E quem vai construir o satélite? Segundo Himilcon, isto está “a cargo de uma sociedade formada entre a Telebras (49%) e a Embraer (51%)”. Ela será encarregada de escolher e contratar fornecedores, provavelmente no exterior, para o primeiro satélite e sistemas de solo. Ela também vai contratar os serviços de lançamento do satélite ao espaço. Segundo Himilcon, o satélite está orçado em R$716 milhões.

O ministro Raupp, quando do anúncio do satélite, disse que seria feito “um concurso internacional” que daria a chance de uma cooperação tecnológica entre o Brasil e outros países. Mas a ideia é reduzir a dependência de empresas estrangeiras no futuro: segundo Himilcon, a sociedade Telebras-Embraer “irá se capacitar e absorver tecnologias e conhecimentos… de forma que os próximos satélites com essa finalidade tenham maior conteúdo nacional”. Aprender com empresas estrangeiras é uma estratégia que funcionou bem para a China, e já vimos isso antes no Brasil: a Foxconn se instalaria no Brasil em troca de conhecimento e know-how vindos de fora.

E sim, Himilcon disse “próximos satélites” – aparentemente esse será o primeiro de vários satélites para banda larga. O primeiro satélite, quando em órbita, será operado pela Telebras e pelo Ministério da Defesa.

Antenas de satélite

3) Como será distribuída a internet banda larga através do satélite?
Você já deve conhecer a internet via satélite, na qual é preciso instalar um receptor no local para ter acesso à rede. Pois bem, o projeto do governo NÃO é esse: não se trata de fornecer internet via satélite direto aos consumidores. Quem recebe o sinal do satélite são os provedores, que então distribuem o sinal seja via rede terrestre, seja via 3G (ou, no futuro, 4G).

Himilcon deixa isso claro: “O satélite será acessado diretamente por provedores de serviço de internet (ISP) que, por sua vez, atenderão aos usuários individuais seguindo as diretrizes e custos estabelecidos pelo Plano Nacional de Banda Larga. A distribuição via 3G funciona via antenas no solo, que se comunicam diretamente com celulares ou modens.”

Também é assim que funciona o projeto do CPqD: segundo Castello, “no projeto de integração do CPqD, a tecnologia de transmissão… permite levar os sinais da estação central até o terminal do usuário – é equivalente a um terminal de acesso de banda larga terrestre”.

4) A internet via satélite é conhecida por velocidades baixas ou serviço intermitente. Com este novo satélite, como se pretende lidar com estes problemas?
Himilcon explica que o novo satélite terá uma faixa de frequência bem maior que o encontrado na internet via satélite comum. Segundo ele, a faixa maior de frequência “é um fator chave para a oferta de serviços de alta velocidade”.

A Banda Ka, a ser utilizada pelo novo satélite, terá largura alocada “de 2,5GHz no link de descida para o usuário (17,7 a 20,2GHz)”. Segundo Himilcon, os satélites que fornecem internet hoje usam a banda Ku, com largura “de somente 500MHz (11,7-12,2GHz) no link de descida”. Além disso, o satélite vai dividir a área de cobertura em feixes, “o que permite a reutilização de frequências” e uma velocidade maior, diz Himilcon.

Castello, do CPqD, explica que satélites podem trazer velocidades iguais às de sistemas terrestres de alta capacidade “ao empregar faixas de frequência mais altas, e feixes ‘spot’ com maior capacidade e potência de transmissão”. Ele lembra, no entanto, que há um “atraso inicial intrínseco”, devido à grande distância entre a Terra e o satélite no espaço.

Visão área do centro de lançamento de Alcântara/AEB

5) Quando o satélite será lançado ao espaço?
Himilcon diz que “o satélite deverá ser lançado no final de 2014″.

6) Como surgiu a ideia de usar um satélite para distribuir banda larga no país?
Himilcon explica que o satélite surgiu da necessidade de cobrir todo o território nacional com banda larga. Ele diz que seria impossível cobrir o país usando fibra ótica, “pelo menos nos próximos anos” – por isso o satélite.

Castello lembra que o projeto de integração satélite-terrestre faz parte de um projeto maior, proposto pelo CPqD e feito para o Ministério das Comunicações, chamado de RASFA (Redes de Acesso Sem Fio Avançadas). O projeto RASFA foi proposto pelo CPqD e aprovado pelo Funttel para execução entre 2010 e 2013.

7) Esta ideia já foi realizada em outros países?
Castello diz que a Austrália também planeja usar de satélites para levar banda larga a áreas remotas. A NBN Co. já oferece serviços de satélite, mas de forma limitada; a empresa planeja lançar dois satélites de banda Ka até 2015, por um custo aproximado de R$2 bilhões. Segundo Castello, na Austrália “o governo também está investindo diretamente nesse tipo de solução para prover acesso banda larga via satélite”.

E Himilcon cita diversas empresas que já trabalham com a internet via satélite que o governo visa estimular: Viasat e Hughes, dos EUA; e Eutelsat e Athena-Fidus, da Europa.

Fonte: Gizmodo Brasil

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