sábado, 9 de outubro de 2010

Ler num iPad ou Kindle demora mais tempo do que em um livro de papel

O importante é ler!Quem diria: uma pesquisa de usabilidade publicada por Jakob Nielsen — do Nielsen Norman Group — mostrou que usuários leem de 6,2% a 10,7% mais devagar em iPads, Kindles e afins do que em livros de verdade.

O estudo envolveu observação e entrevistas com um grupo de 32 indivíduos. Questionados acerca do seu nível de satisfação, eles afirmaram em média que o iPad é superior ao Kindle e aos próprios livros de papel; PCs em geral foram classificados com notas superbaixas, nesse quesito.

Mesmo considerando as vantagens de leitura em uma tela eink contra a LCD do iPad, usuários se sentiram mais atraídos por esta, citando o visual do software iBooks como algo superior à interface em tons de cinza do ereader da Amazon.com. A única crítica constante à tablet da Apple foi, na verdade, o seu peso.

No geral, a conclusão foi que ler em livros impressos ainda é algo mais relaxante do que lê-los em gadgets eletrônicos. O que será que fabricantes terão que inventar para eliminar essa sensação em futuras gerações dos seus ereaders?

Fonte: MacMagazine

O Pen drive estraga com o uso?

Tags: gadgets.
A recomendação genérica é que os dados armazenados em qualquer drive tenham backups regulares, antes cedo do que tarde. O tipo de memória usado nos pendrives é a flash, assim como em outros aparelhos portáteis e é muito prática. De fato, posso carregar vários gigabytes num cartão SD e usá-lo no meu celular, MP3 player, câmera digital, etc. Porém há um lado obscuro que ninguém fala.

O desgaste das memórias flash.
Os chips destas memórias, que são chamadas de “flash” porque para a inicialização do processo de leitura/gravação, se dá através de um pulso do corrente elétrica atravessa toda a matriz da memória como se fosse um raio, semelhante ao flash de uma câmera fotográfica. Honestamente, não sei se as modernas memórias flash usam exatamente esta técnica, porém isto permanece pelo menos como uma metáfora que nos ajuda a compreender como a coisa funciona. Uma vez que a memória tenha sido “iluminada”, a energia pode ser desligada e o chip retém os dados gravados nele.

O problema deste tipo de tecnologia é que o flash só tem efeito por um número limitado de vezes, aproximadamente de 10.000 a 100.000 vezes – que talvez aumente com o aprimoramento tecnológico. Por enquanto este é o limite, que quando é alcançado, algumas partes da memória deixam de “lembrar” o que foi gravado lá, resultando em corrupção dos dados. Mesmo que apenas um bit de informação fique inativo, ou “desgastado”, todos os demais dados armazenados naquele momento são perdidos.

Remapeamento de bad bits.
Alguns chips de memória flash, talvez a maioria, agora trazem integrado um circuito para mapear os bits pifados, ou seja, faz um escaneamento constante da matriz de bits para checar aqueles que se apagam, então o chip pode desligá-los para preservar o resto. Mas o mapeamento não funciona à prova de erros e não previne a falência final, apenas a posterga

Na situação descrita na pergunta acima, o pend rive está sendo usado nas piores condições possíveis de longevidade. Principalmente os bancos de dados fazem uso intenso do disco – eles têm muitas de tabelas, campos e índices que deve ser atualizados o tempo inteiro. Mesmo que o banco de dados não esteja sendo alimentado, os arquivos são atualizados em suas informações administrativas, tais como último acesso, log, etc., o que demanda constantes gravações no pen drive.


Portanto, evite rodar diretamente no pen drive aplicativos que fazem uso intenso de disco.

Diante do grande número de gravações disponíveis – 10.000 a 10.000 vezes – fica difícil imaginar que ele possa ser atingido. Porém, lembre que em caso de má sorte, a falha de apenas um bit pode causar a perda de todo o conteúdo armazenado.

O melhor uso de pen drives e outras memórias flash é copiar deles e voltar a gravar neles. Isto quer dizer que o melhor procedimento é sempre transferir os dados para o HD antes de processá-los e, terminado o processo, copiá-los novamente para o pen drive. Jamais rode aplicativos que fazem uso intenso do disco, usando o pen drive como HD. Se você copiar para dele e gravar nele até 10 vezes por dia, a sua duração estimada será aproximadamente três anos e, supondo-se o menor número de gravações. Sim, eu sei que isto não é exato, de fato, as coisas são mais complexas e dependem do tipo de sistema, FAT ou NTFS, da eficiência do drive e até dos circuitos específicos de controle embarcados no chip – porém dá para ter uma idéia da magnitude do problema.

Por outro lado, o uso de memórias flash apenas como backup aumenta velocidade do aplicativo, pois quando seus dados são transferidos para o HD, o tempo de leitura de uma memória flash é extremamente rápido, ao passo que é lento na gravação.

Finalmente, se você precisa realmente de um armazenamento externo, um pen drive pode ser a pior solução para o seu problema. Há um grande leque de soluções em discos rígidos externos que podem fazer o mesmo trabalho sem as limitações de gravações, e talvez, uma solução de rede seja o melhor caminho.



Fonte: Blogpaedia

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