Os antivírus “gratuitos” na verdade são pagos. Eles são apenas oferecidos gratuitamente para usuários domésticos, com severas restrições. Em algumas licenças AVG, por exemplo, você tem de adquirir licenças para outros computadores, caso tenha mais de uma máquina. Isso varia de software para software, mas existem muitas redes de empresas usando antivírus “gratuitos” pensando que estão dentro da lei, quando na verdade o uso corporativo do antivírus “gratuito” não é autorizado.
As empresas de
segurança distribuem os programas gratuitamente porque o mercado empresarial é muito mais lucrativo do que o doméstico. A oferta de uma versão gratuita doméstica é uma tática de marketing para espalhar a marca e tornar o programa mais reconhecido para o mercado empresarial.
Além das eventuais limitações do programa gratuito, a principal característica das versões não pagas é a inexistência de suporte. Ou seja, se você tiver um problema ou dúvida, terá que contar com fóruns na internet e com a comunidade do programa. No máximo, terá uma base de conhecimento e um documento de perguntas freqüentes.
O único antivírus realmente gratuito, independente da situação de uso, é o ClamAV. Mas ele é mais utilizado em servidores, não em computadores domésticos. A versão para Windows, o
ClamWin, é instável, visual é limitado, assim como os recursos.
Apesar de algumas características que o tornam um tanto prático, ainda falta muito para ele atingir o nível de um bom antivírus, tanto que ainda está na versão 0.97, ou seja, não chegou à 1.0. . Navegar pela Internet contando somente com esta proteção do ClamWin não é recomendado.
Afinal, estão mais protegidos os que têm antivírus pago ou gratuito?
Vamos supor que exista um antivírus X, sendo ele pago ou gratuito, que passa a ser considerado o melhor antivírus e, em duas semanas, todos passam a usar o X, o que acontece na semana seguinte? Os vírus vão começar a atacar o X, que terá suas falhas descobertas e exploradas.
Isso já acontece: antivírus populares têm sofrido muito e empregado táticas controversas para conseguir segurar os ataques dos códigos maliciosos. É geralmente a capacidade dos vírus em passar por eles que leva ao descontentamento com o software e à procura por alternativas.
Conclusão:
Comparando os
antivírus pagos e gratuitos, eles são equivalentes em alguns testes de detecção de vírus. Se você utiliza o PC para operações básicas, como acessar a internet, digitar textos, ouvir músicas, etc, os antivírus gratuitos darão conta do recado. Lembrando para todos os casos aquelas dicas básicas de
segurança: Não abrir emails ou arquivos enviados por desconhecidos e não clicar em links desconhecidos ou suspeitos.
Então o melhor programa é aquele que você escolhe. Cada um tem seus prós e contras e certamente haverá algum que se encaixa melhor no perfil de uso do seu computador, na potência de sua máquina e no seu conhecimento, se você não sabe inglês, vai preferir um software em português, por exemplo.
Assista o video:
E você, caro leitor, o que acha? Compensa compra um antivírus, os gratuitos podem competir com anti-virus pagos, qual é o melhor entre os gratuitos? Deixe sua valiosa opinião nos comenários!
Fonte:
G1 - Tecnologia e Games