sábado, 19 de maio de 2012

Como deixar seu smartphone Android mais seguro

 Dicas de segurança para o Android.
Para maioria dos usuários, o Android é a melhor plataforma para smartphones. Mas o sistema da Google possui um enorme calcanhar de Aquiles: a sua abertura e grande fatia de mercado significam que é um alvo atraente para os cibercriminosos. Mas não se apavore seu você possui um gadget com o sistema Android instalado, com alguns ajustes, você pode pode ficar mais tranquilo quanto ao quesito segurança. Confira abaixo algumas dicas para deixar seu smartphone Android muito mais seguro.

Acione o bloqueio de tela, mas não use um padrão
O método mais fácil de desbloquear uma tela é traçar um padrão na sua tela. É mais fácil e mais conveniente do que digitar um código PIN ou senha. No entanto, se você perder seu smartphone ou for roubado, é melhor torcer para que sua tela já esteja limpa.

A oleosidade do seu dedo vai deixar uma padrão distinto na sua tela. A não ser que você sempre limpe o aparelho após destravá-lo, o padrão de bloqueio só irá parar os criminosos mais estúpidos.

Instale um antivírus
Por que você ainda não fez isso? Os criadores de malware estão indo com tudo para o Android. Estamos vendo muito do que aconteceu no mundo dos desktops se repetir com os smartphones. O sistema da Google é mais aberto, possui uma fatia maior do mercado e é um alvo mais atraente do que o iPhone, que tem um ecossistema fechado.

Mas vale lembrar que apesar de a Apple fechar mais a entrada de apps e evitar que software de terceiros explorem recursos chave do sistema, o usuário depende totalmente da empresa. Se ela cometer um erro, então todos os usuários estão em perigo. Como já aconteceu recentemente, com apps como o Path.

Apesar de o Android ser menos seguro por sua abertura maior, ele também é mais aberto para ferramentas de segurança gratuitas de terceiros. Assim, não há desculpas para deixar seu aparelho desprotegido. Uma boa opção gratuita é o programa da Lookout, mas existem muitas outras. A maioria desses apps permitem que você trave e “limpe” seu smartphone remotamente.

Fique longe de lojas de apps que não conheça
A Google tomou algumas medidas para “domesticar” o Velho Oeste que era o Android Market (agora chamado de Google Play). A loja agora tem um “Bouncer” (segurança) que faz verificações em busca de malwre. E, ao contrário do que os defensores da Apple podem dizer, o Android foi desenvolvido desde o início para deixar os malware menos destrutivos nos telefones do que eles são nos PCs ao realizar sandbox nos apps e força-los a pedir por permissões (sim, aquelas mesmas permissões que quase todo mundo ignora).

O problema é que os usuários de Android podem baixar aplicativos em qualquer lugar. Não seja levado a fazer isso. Se você não está usando o Google Play, certifique-se de que está em uma loja conheça e confie, como a Amazon. A maioria dos aparelhos Android vem com a configuração padrão que não permite que você baixe apps a partir de “fontes desconhecidas”. Se você já foi vítima de ataques de engenharia social antes, é melhor sempre lembrar disso e deixar essa opção marcada.

Quando você baixar um app, tente colocar em prática a verificação de permissões. Se um game quer enviar mensagens SMS, por exemplo, isso pode ser uma bandeira vermelha de alerta.

Fonte: PC World

Definitivamente o Orkut não é o Facebook

Orkut poderia ter sido o Facebook
Sim, o Orkut está nas últimas. Mas a situação poderia ser diferente hoje se o Google tivesse levado sua primeira rede social a sério. Talvez o site hoje valesse bilhões, como o Facebook. Pouca gente sabe, mas os dois rivais nasceram na mesma época. Enquanto o Facebook foi fundado em 4 de fevereiro de 2004, o Orkut nasceu em 24 de janeiro de 2004 – ou seja, com cerca de duas semanas de vantagem.

Se o Google tivesse investido pesado no Orkut desde o início e montado um time como o do Google+, a rede social provavelmente teria conseguido se tornado popular em todo o planeta. Naquele ano, o Google já era uma grande empresa, enquanto o Facebook dava os primeiros passos de uma startup.

No primeiro semestre de 2004, Larry Page e Sergey Brin preparavam-se para o IPO do Google. A oferta pública de ações ocorreu em agosto daquele ano e captou US$ 1,67 bilhão, estabelecendo para a companhia um valor de mercado de US$ 23 bilhões.

Enquanto isso, o Facebook começava a batalhar por recursos. Em maio de 2004, recebeu o seu primeiro investimento, de US$ 500 mil, dado por Peter Thiel. Em junho, um mês antes do IPO do Google, o investidor Sean Parker tornou-se presidente da companhia e ajudou a instalá-la em Palo Alto, no Vale do Silício (Califórnia).

Há mais coincidências. Ambas as redes surgiram como projetos de universitários. O Facebook começou na Universidade Harvard. Já o Orkut nasceu em Stanford, como uma ideia do futuro engenheiro de software Orkut Buyukkokten. Ele resolveu trabalhar com redes sociais em 2000, e, um ano depois, lançou um serviço dentro da universidade, o Club Nexus. Tempos depois, criou outro, chamado inCircle.

Quando se tornou funcionário do Google, resolveu se dedicar a montar uma rede social de grande escala. Para conseguir isso, usou os 20% de tempo em que os empregados podem desenvolver projetos pessoais.

Tanto o Orkut como o Facebook começaram como redes fechadas. No primeiro só era possível participar por meio de convites, o que gerava disputas acirradas. O segundo também era restrito no início, seguindo o modelo exclusivista dos clubes universitários. Mas, desde o início, ficava claro que o propósito dos dois era bem diferente.

O Orkut funcionava de modo experimental e, apesar do empenho do seu fundador, o Google não tinha muitas ambições em relação ao serviço. Bugs eram constantes e dificilmente criavam-se novos recursos. O Facebook queria se tornar grande e trabalhava, desde o começo, em ritmo frenético, incorporando funcionalidades e tentando, sempre, melhorar a interface. Tinha, portanto, mais foco.

O tempo passou e os dois seguiram caminhos distintos. O Orkut tornou-se muito popular na Índia e no Brasil e foi abandonado no resto do planeta, enquanto o Facebook começou a se expandir nos Estados Unidos e só mais tarde conquistou usuários em outros países. Ao mesmo tempo em que o serviço inventado por Zuckerberg firmava-se como uma empresa global, o Google repassava o Orkut para a equipe de desenvolvimento do Google Brasil, bem menor do que a da sede e com muito menos recursos financeiros.

Larry Page e Sergey Brin não davam muita bola para redes sociais. Subestimaram sua importância. Quando perceberam que Mark Zuckerberg tinha nas mãos um monstro capaz de engolir a web, era tarde. O jeito foi começar tudo de novo e criar o Google+.

Fonte: EXAME.com Tecnologia

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