Tixa sempre foi muito exibicionista, chegando, às vezes, até ser chato. Gostava de ser o centro das atenções em todas as rodas de conversa. Tinha sempre novidades sobre a vida de todos. Histórias, na maioria das vezes, difícil de acreditar, mas que ele jurava ser verdade, ficava aborrecido, bravo...
Quando alguém duvidava daquilo que contava. Quando ele chegava a qualquer lugar todos, todos não, pois alguns gostavam de suas histórias, que eram tão absurdas que chegavam a ser engraçadas, iam logo arrumando um jeito de se afastar.
O pior era quando ele se juntava com Lango, aí ninguém agüentava. Lango também era “metido” a ser contador de história, “enchia o saco” de todos com suas histórias idiotas e perceptívemente mentirosa, só ele que não apercebia que ninguém estava acreditando ou fingia não notar. Acreditarem ou não, não era empecilho para ele continuar, falava sem parar, falava tanto que o canto de sua boca até espumava.
Neste dia em particular. Ambos estavam mais “atacado” do que nunca. Falavam sem parar, incomodando a todos, cada qual querendo falar mais outro:
- Lango conta uma nova. Essa da formiga e da cigarra é velha. Todos já conhecem! Disse Tixa, provocando Lango.
- Tixa não “torra”, suas histórias que são todas bobas e repetitivas. Aposto que você não sabe que o Lagarto e o Escorpião morreram na última enchente que teve.
Todos do ambiente pensaram aborrecidos “Lá vem história boba”. E o Lango não perdeu a oportunidade, antes que o Tixa dissesse algo começou a contar a história:
- Na última enchente que teve o Lagarto e o Escorpião ficaram preso numa ilhota no meio da enxurrada, que estava sendo engolida pelas águas rapidamente e o Escorpião desesperado:
- Vamos morrer Lagarto. Não quero morrer, sou muito novo para morrer!
O Lagarto estava um pouco mais calmo, talvez por ter a opção de sair dali nadando, o que o Escorpião não possuía. Foi quando Lagarto, compadecido do Escorpião, lhe propôs:
- Vamos fazer o seguinte. Você sobe em minha costa e eu vou tentar sair nadando.
O Escorpião a primeira vista não gostou muito da idéia, era muito medroso, mas acabou concordando, já que não tinha o jeito:
- Está bem! Vamos lá. Seja o que Deus quiser!
Então o Escorpião subiu na costa do Lagarto. E lá foi o Lagarto com Escorpião na costa enfrentar a correnteza. O Lagarto não se entregou e valentemente enfrentou a correnteza.
Quando chegou bem no meio do aguaceiro sentiu uma dor grande na costa e logo em seguida uma paralisia pelo corpo todo e imediatamente percebeu que o Escorpião lhe havia picado. E com a voz já fraca disse:
- Escorpião o que você fez? Você me picou! Agora vamos morrer os dois.
O Escorpião com a voz cheia de lamento e pesares:
- Sinto muito, mas esse é meu instinto, me é inevitável!
Tixa não fez nenhum comentário verbal, mas uma cara de desprezo pela história que Lango acabara de contar. Lango percebeu e não gostou muito.
Todos tinham conhecimento da morte do Lagarto e do Escorpião, mas não acreditaram muito que fora da forma que foi contada por Lango.
Tixa aproveitou a “deixa” e emendou:
- Essa história é interessante, mas não chega perto da que eu tenho para contar.
Todos pensaram já de cabeça quente: “Lá vem mais besteiras e mentiras”.
- Vocês sabem por que os cachorros agora deram para cheirar um o "traseiro" do outro?
Perguntou a todos, pois fazia questão de ter a atenção de todos, teve relativo sucesso, apenas alguns deram atenção. Mas ele não se incomodou com isso e começou:
- Vocês souberam da festa que os cães fizeram no Grêmio Bicharada?
Não deu tempo para ninguém responder, não queria ser interrompido de maneira alguma e sem perder o “pique”:
- Fique sabendo que foi uma maior confusão, uma briga generalizada.
Lango, de um modo provocativo, disse:
- O que isso tem a ver com a nova mania dos caninos?
Tixa, chegou até ficar feliz ao perceber que Lango estava prestando atenção na história e continuou com muito mais vontade e ênfase:
- É que para entrar na festa todos deixaram o "traseiro" na entrada. E logo no início da festa começou uma briga, vocês sabem com os cachorros são briguentos, que se generalizou, foi uma correria só, todos correram para pegar o seu ao menos tempo para fugir das garrafas e cadeiras que voavam pelo salão. Na confusão se misturam os "traseiros" e todos sairam da festa com traseiros trocados. Agora todos eles estão procurando o seu. E todas ás vezes que encontram outro cão dá uma “cheiradinha” para ver se não é o dele.
A risada foi geral. Tixa ficou muito sastifeito e orgulhoso e Lango enciumado:
- Essa história é mentira!
Tixa ficou nervoso:
- Que mentira nada. Não sou você que só conta mentiras e bobeiras.
A discussão começou a “ferver”. Cada um dizendo que o outro era mais mentiroso. Foi quando se pegaram e começaram a rolar pelo chão. Ora Tixa levava vantagem na briga, outra Lango. Ambos mais gritava do que brigava.
No rolar pelo chão Tixa mobilizava Lango, que berrava:
- Larga Tixa! Larga Tixa!
E logo em seguida Lango subia na costa na Tixa que sacolejava o corpo e gritava:
- Cai Lango! Cai Lango...Cai Lango!
Ninguém apartou a briga, pelo contrário, incentivaram. Todos riam. No final os dois cansaram e pararam e foram embora contando vantagem dizendo que batera mais que apanhara.
Agora os dois tornaram vítimas de gozação de todos. Tixa ao passar por alguém logo ouve:
- Larga Tixa!
E o Lango:
- Cai Lango!
Atualmente ninguém conhece Tixa como Tixa, mas sim como Largatixa. E nem Lango como Lango e sim como Calango.
O pior era quando ele se juntava com Lango, aí ninguém agüentava. Lango também era “metido” a ser contador de história, “enchia o saco” de todos com suas histórias idiotas e perceptívemente mentirosa, só ele que não apercebia que ninguém estava acreditando ou fingia não notar. Acreditarem ou não, não era empecilho para ele continuar, falava sem parar, falava tanto que o canto de sua boca até espumava.
Neste dia em particular. Ambos estavam mais “atacado” do que nunca. Falavam sem parar, incomodando a todos, cada qual querendo falar mais outro:
- Lango conta uma nova. Essa da formiga e da cigarra é velha. Todos já conhecem! Disse Tixa, provocando Lango.
- Tixa não “torra”, suas histórias que são todas bobas e repetitivas. Aposto que você não sabe que o Lagarto e o Escorpião morreram na última enchente que teve.
Todos do ambiente pensaram aborrecidos “Lá vem história boba”. E o Lango não perdeu a oportunidade, antes que o Tixa dissesse algo começou a contar a história:
- Na última enchente que teve o Lagarto e o Escorpião ficaram preso numa ilhota no meio da enxurrada, que estava sendo engolida pelas águas rapidamente e o Escorpião desesperado:
- Vamos morrer Lagarto. Não quero morrer, sou muito novo para morrer!
O Lagarto estava um pouco mais calmo, talvez por ter a opção de sair dali nadando, o que o Escorpião não possuía. Foi quando Lagarto, compadecido do Escorpião, lhe propôs:
- Vamos fazer o seguinte. Você sobe em minha costa e eu vou tentar sair nadando.
O Escorpião a primeira vista não gostou muito da idéia, era muito medroso, mas acabou concordando, já que não tinha o jeito:
- Está bem! Vamos lá. Seja o que Deus quiser!
Então o Escorpião subiu na costa do Lagarto. E lá foi o Lagarto com Escorpião na costa enfrentar a correnteza. O Lagarto não se entregou e valentemente enfrentou a correnteza.
Quando chegou bem no meio do aguaceiro sentiu uma dor grande na costa e logo em seguida uma paralisia pelo corpo todo e imediatamente percebeu que o Escorpião lhe havia picado. E com a voz já fraca disse:
- Escorpião o que você fez? Você me picou! Agora vamos morrer os dois.
O Escorpião com a voz cheia de lamento e pesares:
- Sinto muito, mas esse é meu instinto, me é inevitável!
Tixa não fez nenhum comentário verbal, mas uma cara de desprezo pela história que Lango acabara de contar. Lango percebeu e não gostou muito.
Todos tinham conhecimento da morte do Lagarto e do Escorpião, mas não acreditaram muito que fora da forma que foi contada por Lango.
Tixa aproveitou a “deixa” e emendou:
- Essa história é interessante, mas não chega perto da que eu tenho para contar.
Todos pensaram já de cabeça quente: “Lá vem mais besteiras e mentiras”.
- Vocês sabem por que os cachorros agora deram para cheirar um o "traseiro" do outro?
Perguntou a todos, pois fazia questão de ter a atenção de todos, teve relativo sucesso, apenas alguns deram atenção. Mas ele não se incomodou com isso e começou:
- Vocês souberam da festa que os cães fizeram no Grêmio Bicharada?
Não deu tempo para ninguém responder, não queria ser interrompido de maneira alguma e sem perder o “pique”:
- Fique sabendo que foi uma maior confusão, uma briga generalizada.
Lango, de um modo provocativo, disse:
- O que isso tem a ver com a nova mania dos caninos?
Tixa, chegou até ficar feliz ao perceber que Lango estava prestando atenção na história e continuou com muito mais vontade e ênfase:
- É que para entrar na festa todos deixaram o "traseiro" na entrada. E logo no início da festa começou uma briga, vocês sabem com os cachorros são briguentos, que se generalizou, foi uma correria só, todos correram para pegar o seu ao menos tempo para fugir das garrafas e cadeiras que voavam pelo salão. Na confusão se misturam os "traseiros" e todos sairam da festa com traseiros trocados. Agora todos eles estão procurando o seu. E todas ás vezes que encontram outro cão dá uma “cheiradinha” para ver se não é o dele.
A risada foi geral. Tixa ficou muito sastifeito e orgulhoso e Lango enciumado:
- Essa história é mentira!
Tixa ficou nervoso:
- Que mentira nada. Não sou você que só conta mentiras e bobeiras.
A discussão começou a “ferver”. Cada um dizendo que o outro era mais mentiroso. Foi quando se pegaram e começaram a rolar pelo chão. Ora Tixa levava vantagem na briga, outra Lango. Ambos mais gritava do que brigava.
No rolar pelo chão Tixa mobilizava Lango, que berrava:
- Larga Tixa! Larga Tixa!
E logo em seguida Lango subia na costa na Tixa que sacolejava o corpo e gritava:
- Cai Lango! Cai Lango...Cai Lango!
Ninguém apartou a briga, pelo contrário, incentivaram. Todos riam. No final os dois cansaram e pararam e foram embora contando vantagem dizendo que batera mais que apanhara.
Agora os dois tornaram vítimas de gozação de todos. Tixa ao passar por alguém logo ouve:
- Larga Tixa!
E o Lango:
- Cai Lango!
Atualmente ninguém conhece Tixa como Tixa, mas sim como Largatixa. E nem Lango como Lango e sim como Calango.
0 comentários:
Postar um comentário