sábado, 16 de julho de 2011

Harry Potter: A “besteirada” acaba aqui

Estava na hora deste lixo Harry Potter chegar ao fim.

A saga do bruxo mais idiota e sem graça do novo milênio chega ao fim. Onze anos após o público brasileiro conhecer a magia de Harry Potter com o lançamento nacional do primeiro livro da série, Harry Potter e a pedra filosofal, a legião de fãs formada de lá para cá agora tem de encarar o fim desta aventura. O oitavo filme da franquia, Harry Potter e as relíquias da morte - parte 2, coloca um ponto final, ainda bem, na história que tornou a escritora J.K Rowling muito rica, mas não a tornou uma escritora de qualidade.

Ela criou uma verdadeira colcha de retalhos : um pouco de tudo já publicado, bruxaria, mitologia e enredo previsível, não induzindo à reflexão, mas mergulhando em um mundo medieval mistíco.

A obra da Rowling é um bolo de clichês mal-costurados, uma maçaroca de abobrinhas e de referências literárias das mais variadas, que incluem desde o legendarium de Tolkien até os comics de Neil Gaiman (Mundos da Magia).

Desde o perfil psicológico dos personagens, os elementos mágicos salvo um ou outro, tudo parte de referências já existentes. As situações e o desenvolvimento são opacos e previsíveis, e fariam Sid Fields corar de vergonha por ter fórmulas tão soltas de sucesso comercial.

A sensação ao se deparar com a obra da Rowling é a de um eterno reencontrar com coisas que você já viu em algum lugar mas não sabe necessariamente dizer onde.

No entanto, reconheço um mérito no trabalho dela, o de ter incentivado milhares de crianças pelo mundo a começarem a ler. Se encarado como um primeiro passo para os caminhos da literatura, ótimo, mas o que me assusta é a quantidade de gente que para por alí achando que Harry Potter é um trabalho brilhante.

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