domingo, 1 de abril de 2007

El dominio .xxx vuelve a ser rechazado

El organismo que regula la asignación de dominios en internet, controlado por Estados Unidos, acaba de recharzar una propuesta para crear el dominio .XXX, que hubiera establecido una zona exclusiva para los sitios con contenido para adultos.

(Reuters) La Corporación de Internet para la Asignación de Nombres y Números (ICANN, por sus siglas en inglés) decidió rechazar la petición de crear sitios .XXX en una reunión en Portugal.

La ICANN asigna las direcciones numéricas de protocolo de internet (IP), como por ejemplo 192.0.34.163, y las convierte en direcciones más comprensibles, como www.icann.org.

"Esta decisión fue el resultado de un escrutinio y una consideración muy cuidadosos de todos los argumentos," informó en su sitio oficial el presidente de ICANN, Vinton Cerf.

"Esa consideración ha llevado a la mayoría de la junta a creer que la propuesta debería ser rechazada," agregó.

Los partidarios de un dominio .XXX para la pornografía argumentaban que así sería más fácil limitar y filtrar las páginas sexuales. Los que se estaban en contra decían que haría más fácil encontrar sexo en internet.

Este rechazo, que ya se esperaba, llevó a la Unión Europea a acusar a Estados Unidos de interferencia política en la gestión de la red.

Availabot para los más despistados

Los que usan Messenger, es que a veces no se enteran de cuando sus contactos están conectados o nó, así que lo mejor es que se consigan este dispositivo llamado Availabot, el cuál les facilitar la tediosa tarea de mirar el estado de sus contactos.

Funciona por USB, y así cuando tu contacto está conectado, el muñeco permanece de pie, pero cuando se desconecta, se desploma. Muy práctico.

Bento Prado Jr: O PORTO SEGURO DA FILOSOFIA

Bento Prado Jr.
1. Qual é o filósofo que mais influenciou a sua formação intelectual?

R:
Embora eu tenha tido uma excelente oportunidade, iniciando – me na leitura de Wittgenstein já no ano escolar 1961 e 1962, na França, com um curso de meu professor Gilles Granger (o primeiro a lá ser ministrado sobre nosso autor), só muito mais tarde , nos anos 80, viria a descobrir a importância central de sua obra, graças à ajuda de colegas como Luis Henrique L. dos Santos, Baltazar Barbosa Filho e Arley Ramos Moreno (mas também meu filho, Bento Prado Neto).

Nada em minha formação parecia levar – me aonde hoje estou, mesmo se, como aluno do José Arthur Giannotti, em 1956, tenha pensado em consagrar – me à filosofia da matemática, num projeto que sensatamente deixei de lado muito rapidamente.

Desde antes de entrar na universidade, minhas obsessões pessoais misturavam filosofia, poesia e política num único bloco. É claro que estava assim condenado a ceder à fascinação da escrita e da prática de Sartre. Disciplina e vontade de autocrítica fizeram – me escolher como objeto de minha tese a obra de Bérgson, que se me apresentava como o anti – Sartre por excelência (ignorava então que Sartre descobrira a filosofia justamente por meio de Bérgson).

Mas, sendo uma análise imanente da obra de Bérgson, minha tese retomava indiretamente da obra de Bérgson, minha tese retomava indiretamente os debates contemporâneos (principalmente os textos póstumos de Merleau-Ponty): subjetividade, negatividade, temporalidade.

Obrigado ao exílio em 1969, na França dei continuidade a meu trabalho, visando agora a questão da subjetividade na sua relação, com a linguagem, ou seja, estudando a concepção da linguagem não como representação, mas como práxis e como horizonte da intersubjetividade, tal como se exprime na obra de Rousseau.

Foi, portanto, a influência de vários filósofos (Bérgson, Sartre, Merleau-Ponty, todos franceses, como é de notar), ao longo de minha formação, me levou de volta ao filósofo austríaco.

Sem o saber, estava preparado, no fim dos anos 70, a retornar à leitura do filósofo que começara a estudar 19 anos antes sob orientação de Granger. Estranho itinerário? De qualquer maneira foi o meu, e talvez não falte sentido nessa ruminação permanente, nessa constante tentativa de pensar o mesmo de uma maneira outra (que é a definição heideggeriana da filosofia).

2. Qual o filósofo que mais responde a suas inquietações?

R:
Compreende-se, assim, a importância das aporias wittgensteinianas sobre o estatuto do Sujeito: daquele “mínimo de reflexividade” sem o qual não há projeção de um estado de coisas numa proposição (cf. LHL dos Santos) do Tractatus até aquele sujeito que, exercendo sua liberdade por meio da prática da variação imaginária, dissolve as ilusões “platônicas”.

A idéia do “ver como” não seria um retorno ao puro pháinestai, em seu assencial pluralismo, que Platão queria reduzir ao monismo do eidos?

Mas, sobretudo, cumpre assinalar a importância e a originalidade dessa nova “dedução transcendental da apercepção”, entre os modelos opostos de Peter Strawson[1919] e de Heidegger, tanto em seus textos sobre Kant como em suas obras de “metafísica descritiva” ou de “ontologia fundamental”. Daí o lugar privilegiado que Wittgenstein deverá ocupar no livro sobre “A Ipseidade e suas Formas de Expressão” que estou começando a escrever.

3. Qual o filósofo contemporâneo que lê com mais atenção?

R:
É claro que posso distinguir, dentre meus contemporâneos, aqueles que caminham na mesma direção que busco e aqueles aos que me oponho mais frontalmente. Não se trata, no caso da filosofia da oposição entre amigos e inimigos.

Leio com mais atenção aqueles de que discordo, para verificar se tenho de fato razão ou bons argumentos para me opor a eles. Falo essencialmente dos relativistas ( ou os céticos, como meu bom amigo Oswaldo Porchat) e dos naturalistas ( especialmente aqueles que querem “naturalizar” a fenomenologia através das ciências cognitivas) que definem os dois escolhos que nossa nau deve evitar, para reencontrar o porto seguro da filosofia, depois de errar pelo infinito das aporias.


Bento Prado Jr. é filósofo, professor de filosofia na Universidade
Federal de São Carlos (SP) e professor emérito da USP. É autor
entre outros, “Presença e campo Transcendental” (Edusp)



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