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KADS
Agora o sonho de consumo dos que gostam de está sempre antenado no mundo da tecnologia são os ultrabooks. A definição de “Ultrabook”, determinada pela Intel, descreve o "anti-netbook”. É óbvio que estas máquinas, que visam combinar características dos tablets (como longa autonomia de bateria e baixo peso) com a versatilidade de um notebook tradicional, são inspiradas pelo design esguio e sexy do MacBook Air, da Apple. Mas eles também foram criados para combater a “mesmice” dos notebooks com telas de 15 polegadas e o fraco desempenho dos netbooks.
Obviamente um portátil fino, leve e com bom desempenho tende a custar mais caro: o Aspire S3, da Acer, é um dos primeiros Ultrabooks no mercado nacional e chegará às lojas no início de dezembro por R$ 2.899 (na configuração testada). O preço é salgado, mas menor que o de máquinas conceitualmente similares como o Samsung Series 9 (embora este não seja considerado um Ultrabook por um detalhe técnico). Mas será que o S3 consegue cumprir a promessa de bom desempenho em uma máquina fina e leve?
O visual é bom, assim como a distribuição de peso, o que facilita o manuseio. Falando no peso, são 1,4 Kg e apenas 1,3 cm de espessura na parte mais grossa, com a tampa fechada. Parte da carcaça é feita em plástico, que não é tão rígido quanto as ligas metálicas de outros Ultrabooks, mas é funcional. O teclado, num discreto tom de cinza, quase desaparece em meio ao restante do chassis e é infame por ter o menor conjunto de teclas de navegação (setas, PgUp, PgDown e afins) que já vimos em qualquer notebook com Windows: elas não são muito maiores que as do teclado de um celular.
A distância percorrida por uma tecla quando pressionada é curta, mas se acostuma a isso rapidamente. O feedback é bom, portanto mesmo os digitadores mais velozes e experientes não devem ter problemas. O trackpad não registra toques da palma da mão, o que é ótimo já que evita que o cursor fique pulando loucamente pela tela. Os botões esquerdo e direito são invisíveis, e embutidos nos cantos inferior esquerdo e direito do trackpad.
Foi testado o modelo do Acer Aspire S3O com um processador Intel Core i5-2467M (também há versões com processadores Core i3 ou i7). Há 4 GB de RAM, dos quais cerca de 150 MB são usados pela controladora de vídeo, uma Intel HD 3000. Em nossos testes com o WorldBench 6 o desempenho foi apenas mediano: a máquina chegou aos 97 pontos, enquanto concorrentes como o ASUS Zenbook UX31 (outro Ultrabook) chegam a 125 pontos.
A autonomia de bateria é um pouco baixa para um ultraportátil: um pouco menos de 5 horas (4 horas e 55 minutos, para sermos exatos), considerando que a média na categoria é de 6 horas e meia. A controladora de vídeo limita a utilidade do S3 para jogos: dá para rodar alguns títulos se você limitar a resolução e nível de detalhes, mas os gamers mais ferrenhos terão de procurar outras máquinas. Um exemplo: Dirt 2 só chega aos 30 fps (Frames per Second, ou "Quadros de imagem por segundo") mínimos para ser "jogável" na resolução de 800 x 600 pixels com qualidade gráfica em "Low Quality". Mas isso não é um grande problema, já que games não são o principal foco dos Ultrabooks.
A tela LED de 13,3 polegadas tem resolução HD, 1366 x 768 pixels. Olhando diretamente para ela a imagem é brilhante e colorida, e tanto fotos quanto vídeos em HD ficam ótimos. Infelizmente os ângulos de visão são um tanto limitados, com mudanças notáveis na cor e contraste da imagem mesmo com um pequeno desvio para os lados. O S3 não é uma máquina ideal para compartilhar conteúdo com alguém sentado ao seu lado.
O áudio é outro ponto fraco. Mesmo com o recurso Dolby Home Theater ativado o efeito estéreo era vago e parecida “vagar” de um lado para o outro. Os graves estavam completamente ausentes, e o volume era tão baixo que eu fiquei conferindo os controles no sistema e no Windows Media pLayer para ter certeza de que ambos estavam no máximo. Com certeza você precisará de fones de ouvido.
Também há deficiências nas portas e conectividade de rede, em parte por causa de limitações de design comuns a todos os Ultrabooks. Na traseira há um par de portas USB 2.0 e um conector HDMi. Na esquerda fica um conector para fones de ouvido, e na direita um slot para cartões SD. Não há portas USB 3.0.
Em teoria o conjunto é um pouco pior do encontrado no MacBook Air, mas este tem uma porta Thunderbolt que serve tanto para conexão de monitores quanto de periféricos como discos externos. E assim como o MacBook Air, o Aspire S3 não tem um conector Ethernet: a única forma de conexão a uma rede é via Wi-Fi. E misteriosamente a máquina da Acer não tem uma interface Bluetooth.
O Aspire S3 tem um HD de 320 GB para armazenamento de dados, mas também há uma unidade SSD de 20 GB configurada como “disco de hibernação”, o que permite que a máquina “acorde” rapidamente e esteja pronta para o uso em menos de 2 segundos. Com isso, a hibernação é o método preferido de “desligar” a máquina, e muito mais rápida do que um boot “do zero”.
No final das contas o Acer Aspire S3 tenta ser um ultrabook atraente, versátil e com um preço acessível, mas só cumpre parcialmente estes objetivos. No geral o teclado é bom, mas o áudio medíocre, falta de uma interface USB rápida, autonomia de bateria abaixo da média e desempenho modesto o tornam menos interessante. Ainda assim, se você está procurando um notebook muito fino e muito leve para uso no dia-a-dia, ele pode ser a máquina para você.
Fonte: PC World
O visual é bom, assim como a distribuição de peso, o que facilita o manuseio. Falando no peso, são 1,4 Kg e apenas 1,3 cm de espessura na parte mais grossa, com a tampa fechada. Parte da carcaça é feita em plástico, que não é tão rígido quanto as ligas metálicas de outros Ultrabooks, mas é funcional. O teclado, num discreto tom de cinza, quase desaparece em meio ao restante do chassis e é infame por ter o menor conjunto de teclas de navegação (setas, PgUp, PgDown e afins) que já vimos em qualquer notebook com Windows: elas não são muito maiores que as do teclado de um celular.
A distância percorrida por uma tecla quando pressionada é curta, mas se acostuma a isso rapidamente. O feedback é bom, portanto mesmo os digitadores mais velozes e experientes não devem ter problemas. O trackpad não registra toques da palma da mão, o que é ótimo já que evita que o cursor fique pulando loucamente pela tela. Os botões esquerdo e direito são invisíveis, e embutidos nos cantos inferior esquerdo e direito do trackpad.
Foi testado o modelo do Acer Aspire S3O com um processador Intel Core i5-2467M (também há versões com processadores Core i3 ou i7). Há 4 GB de RAM, dos quais cerca de 150 MB são usados pela controladora de vídeo, uma Intel HD 3000. Em nossos testes com o WorldBench 6 o desempenho foi apenas mediano: a máquina chegou aos 97 pontos, enquanto concorrentes como o ASUS Zenbook UX31 (outro Ultrabook) chegam a 125 pontos.
Visto de lado, o Aspire S3 "quase some"
A autonomia de bateria é um pouco baixa para um ultraportátil: um pouco menos de 5 horas (4 horas e 55 minutos, para sermos exatos), considerando que a média na categoria é de 6 horas e meia. A controladora de vídeo limita a utilidade do S3 para jogos: dá para rodar alguns títulos se você limitar a resolução e nível de detalhes, mas os gamers mais ferrenhos terão de procurar outras máquinas. Um exemplo: Dirt 2 só chega aos 30 fps (Frames per Second, ou "Quadros de imagem por segundo") mínimos para ser "jogável" na resolução de 800 x 600 pixels com qualidade gráfica em "Low Quality". Mas isso não é um grande problema, já que games não são o principal foco dos Ultrabooks.
A tela LED de 13,3 polegadas tem resolução HD, 1366 x 768 pixels. Olhando diretamente para ela a imagem é brilhante e colorida, e tanto fotos quanto vídeos em HD ficam ótimos. Infelizmente os ângulos de visão são um tanto limitados, com mudanças notáveis na cor e contraste da imagem mesmo com um pequeno desvio para os lados. O S3 não é uma máquina ideal para compartilhar conteúdo com alguém sentado ao seu lado.
O áudio é outro ponto fraco. Mesmo com o recurso Dolby Home Theater ativado o efeito estéreo era vago e parecida “vagar” de um lado para o outro. Os graves estavam completamente ausentes, e o volume era tão baixo que eu fiquei conferindo os controles no sistema e no Windows Media pLayer para ter certeza de que ambos estavam no máximo. Com certeza você precisará de fones de ouvido.
Também há deficiências nas portas e conectividade de rede, em parte por causa de limitações de design comuns a todos os Ultrabooks. Na traseira há um par de portas USB 2.0 e um conector HDMi. Na esquerda fica um conector para fones de ouvido, e na direita um slot para cartões SD. Não há portas USB 3.0.
Boa parte das portas e conectores fica na traseira
Em teoria o conjunto é um pouco pior do encontrado no MacBook Air, mas este tem uma porta Thunderbolt que serve tanto para conexão de monitores quanto de periféricos como discos externos. E assim como o MacBook Air, o Aspire S3 não tem um conector Ethernet: a única forma de conexão a uma rede é via Wi-Fi. E misteriosamente a máquina da Acer não tem uma interface Bluetooth.
O Aspire S3 tem um HD de 320 GB para armazenamento de dados, mas também há uma unidade SSD de 20 GB configurada como “disco de hibernação”, o que permite que a máquina “acorde” rapidamente e esteja pronta para o uso em menos de 2 segundos. Com isso, a hibernação é o método preferido de “desligar” a máquina, e muito mais rápida do que um boot “do zero”.
No final das contas o Acer Aspire S3 tenta ser um ultrabook atraente, versátil e com um preço acessível, mas só cumpre parcialmente estes objetivos. No geral o teclado é bom, mas o áudio medíocre, falta de uma interface USB rápida, autonomia de bateria abaixo da média e desempenho modesto o tornam menos interessante. Ainda assim, se você está procurando um notebook muito fino e muito leve para uso no dia-a-dia, ele pode ser a máquina para você.
Fonte: PC World
