segunda-feira, 15 de junho de 2009

Chrome? Tô fora! Uso o Firefox!


Chrome? Tô fora! Uso o Firefox!

Apesar de todo barulho feito em torno do navegador desenvolvido pela Google, confesso que fiquei meio surpreso com os bugs do Chrome, que não são poucos. Logo no início, a ausência de menus não me agradou, os dois principais navegadores da web possuem esse espaço ocupado com diversos botões e opções, os quais estou habituado.

Há muita informação rolando por aí sobre o Chrome, e não é pra menos. Com a tradição de excelentes ferramentas para web, o Google consegue mexer com todo o mercado com novidades assim. Ainda mais se levarmos em consideração que a empresa sempre apoiou o Firefox.

Na verdade, o modelo open source do Chrome depende de módulos específicos para funcionar, que são os mesmos do Firefox e do Safari. Portanto, não há, visivelmente, uma concorrência com o Mozilla, muito pelo contrário: dias antes do lançamento do Google Chrome beta, a Google: renovou seu contrato de cooperação e apoio ao Firefox, que estava para vencer.

O tal modelo do Chrome, não é novidade. A lógica inerente é a mesma do software livre, do Linux: "todos por todos e todos por todos". Trata-se do uso inteligente de conceitos open source que podem, a um certo prazo, trazer boas cifras. Assim, fica eliminada a idéia de que "agora o Firefox quebra!", que anda correndo solta pelos recantos da internet. Dizer isso é desconhecer totalmente o modelo atual de cooperação da internet, que o próprio Google ajudou a propagar.

O Chrome é não tão mais rápido assim, conteúdos e scripts não funcionam redondos. O Chrome inova na maneira como lida com as abas. Nele, cada aba é um processo novo, o que significa que, quando uma página apresenta algum bug, o browser continua firme e forte com as outras abas abertas, sem nenhuma alteração ou problema.

A interface limpa, simples e clean é um grande atrativo. Menos é mais, essa é a mensagem inerente de todas as aplicações Google e eles estão corretos. Boas páginas web devem promover experiências ricas e construtivas de navegação dentro de seu próprio espaço, sem contar com botões ou recursos de browsers. Páginas construídas dentro dessa lógica serão apreciadas sem nenhum problema dentro do Chrome.

Diversos bugs ocorreram, com sites distintos, sem nenhuma característica comum entre eles que possa localizar um problema de carregamento específico. Notem que os bugs aos quais me refiro são os de carregamento de páginas somente. Sem dúvidas, esse tipo de aresta precisa ser aparada nas próximas versões;

Ao contrário do Firefox não existe a possibilidade de inserir add-ons ou aplicações de terceiros no Chrome. Com certeza, pra quem já se habituou às práticas funcionalidades extras do Firefox (eu, por exemplo), haverá certo estranhamento inicial na navegação.

Vivemos num mercado de tendências, de últimas novidades e de alterações constantes. Quem assume posturas conservadoras acaba por se arrepender, por não ter acompanhado as novidades. Sim, eu gostei bastante do Chrome, em poucos sentidos ele é melhor que o Firefox. Porém, não ousaria adotá-lo como meu browser preferido e oficial no lugar do Firefox.

Há coisas (como sabedoria, por exemplo) que só são conquistadas com o tempo e a experiência. O Chrome ainda precisa (isso é óbvio) trilhar um caminho longo para ser 100% estável e confiável, apesar de já estar em desenvolvimento por cerca de dois anos.

Cada nova atualização da versão será acompanhada de perto por toda a comunidade, ávida por novidades e melhorias contínuas. É muito bom ter uma nova opção, que eleva o conceito de navegação rápida a um novo patamar. Assim, a vantagem competitiva será implementada pela concorrência, todos ganham com isso.

Esperemos, pois. Há muita novidade em curso (como um sistema operacional 100% Google), é certo que a maneira como utilizamos a internet e os computadores será melhor, mais rápida e prática a cada dia.

Twitter Delicious Facebook Digg Stumbleupon Favorites More

 
Powered by Blogger