Se fosse por mim eu recomendaria a Foxconn G31MVP/G31MXP, já que é a placa-mãe de meu computador e também porque estou muito satisfeito com ela, mas não é bem assim, a placa ideal para mim não é necessariamente adequada para todos, há muitas placas-mãe disponíveis no mercado e devemos ser muito criterioso na escolha, já que ela é a peça responsável pela interconexão de tudo o que existe dentro de um computador. Todos os dispositivos de hardware precisam estar conectados a ela, como o disco rígido, o teclado, o mouse e a placa de vídeo, por exemplo.
Sendo assim, essas placas possuem diversas possibilidades de conexão, ou seja, funcionam como uma espécie de coração que vai bombeando dados ao invés de sangue. Portanto, é bom conhecer os principais mecanismos que estão ligados à
placa-mãe.
Instalando e conhecendo melhor
Um momento de vital importância para o bom funcionamento da placa-mãe é a sua instalação. Para evitar danos, ela deve ser devidamente presa ao gabinete através de furos que permitem o encaixe de espaçadores e parafusos. Sendo assim, é necessário que a sua placa-mãe seja do mesmo padrão do seu
gabinete.
Uma das principais conexões de uma placa-mãe se chama socket, que é o local onde o processador, espécie de cérebro do seu computador, deve ser conectado. Normalmente esse encaixe serve para um modelo específico.
Cada placa-mãe é desenvolvida para aceitar determinado tipo de processador e estes variam conforme a capacidade de processamento, a quantidade de memória, o consumo de energia, a quantidade de terminais, etc.
Portanto, na hora de escolher um computador, deve-se levar em conta o modelo de processador que você está comprando para somente em seguida verificar quais placas-mãe são compatíveis com ele. À medida que novos processadores vão sendo lançados, novos sockets vão surgindo.
É importante frisar que mesmo quando um processador utiliza um determinado socket, ele pode não ser compatível com a placa-mãe relacionada. Isso porque o chip pode ter uma capacidade de processamento acima da suportada pela motherboard. Por isso, essa questão também deve ser verificada no momento da montagem de um computador.
Componentes que formam a placa-mãe
A memória RAM é outro dispositivo conectado à placa-mãe. A sigla significa "Ramdom Access Memory", ou "memória de acesso aleatório". Sua principal característica é a capacidade de fornecer dados anteriormente gravados com um tempo de resposta e uma velocidade de transferência centenas de vezes superior à dos dispositivos de memória de massa, como o disco rígido.
As placas-mãe também possuem slots de expansão para que seja possível conectar placas que adicionam outras funções ao computador. Eles permitem a conexão de dispositivos como placas de vídeo, placas de som, placas de redes, modems, entre outras que permitem melhorar a performance do equipamento. Os tipos de slots mais conhecidos atualmente são:
PCI (Peripheral Component Interconnect)
AGP (Accelerated Graphics Port)
CNR (Communications Network Riser)
PCI Express (PCI-E)
ISA (Industry Standard Architecture) - restrito a placas-mãe mais antigas.
Como alimentá-la?
Como qualquer órgão vital para o funcionamento de uma máquina, a placa-mãe precisa ser alimentada: encaixa-se um cabo de uma fonte que transporta a energia elétrica necessária. A placa-mãe, sozinha, consegue alimentar o processador, as memórias e a grande maioria dos dispositivos encaixados nos slots. No entanto, discos rígidos, leitores de CD e DVD, drive de disquete e cooler - uma espécie de ventilador que mantém a temperatura do computador em limites aceitáveis de uso - devem receber conectores individuais de energia. Suas conexões são feitas através das entradas IDE.
Quais as entradas?
As entradas padrão IDE (Intergrated Drive Electronics) permitem o encaixe de cabos conhecidos como flat cables. Cada um deles pode suportar até dois discos rígidos ou leitores de CD e DVD, totalizando até quatro dispositivos nas entradas IDE. É bom lembrar que nem todos os discos rígidos seguem o padrão IDE. Há também os conhecidos como SATA, ou Serial ATA.
As placas-mãe possuem um chip chamado de Flash-ROM, que contém um pequeno software chamado BIOS (Basic Input Output System). Sua função é controlar o uso do hardware do computador e manter as informações relativas à hora e data. Sendo assim, cabe ao BIOS emitir avisos e alertas toda vez que um dispositivo não estiver conectado da melhor forma. Através de uma interface denominada Setup, também presente na Flash-ROM, é possível alterar as configurações de hardware, como velocidade do processador, detecção de discos rígidos, desativação de portas USB e outros. O Flash-ROM é alimentado por uma pequena bateria que também fica localizada na placa-mãe.
Outras entradas permitem a conexão do teclado, do mouse, aparelhos com conector USB, impressora e outros acessórios. Podem ser de dois tipos: serial ou PS/2. Normalmente, quando uma placa-mãe é instalada, essas conexões ficam bem visíveis, com fácil acesso, pois ligam hardware mais comumente trocados.
A placa-mãe e os outros tipos
Há modelos de placas-mãe que já vêm com placa de vídeo, placa de som, modem ou placa de rede. São chamadas de onboard, termo empregado para distinguir placas-mãe que possuem um ou mais dispositivos de expansão integrados. A vantagem de se utilizar modelos onboard é a redução de custo do computador. No entanto, quanto mais itens onboard uma
placa-mãe tiver, menor será o desempenho do computador, já que o processador vai executar também as tarefas que poderiam estar à cargo de uma placa dedicada a determinada função. Vale ressaltar que, na maioria dos casos, placas de som e rede onboard não influenciam significantemente o desempenho do processador. Porém, placas de vídeo e modem podem apresentar performances insatisfatórias.
Essa placa é como mãe: só tem uma! E é ela quem vai cuidar do bom desempenho do seu computador. Portanto, olhos abertos ao escolher a sua.
Fonte:
Lu Explica