
O browser usará o processador gráfico dos PCs para rodar algumas de suas funções. Com isso, tarefas como renderização de vídeos ou complexos objetos 3D serão executados pela GPU, adicionando rapidez ao navegador.
A funcionalidade de aceleração de hardware estará presente na versão 7.x do Chromium, o projeto open-source que fornece a tecnologia subjacente para o Chrome.
De acordo com o engenheiro de software do Google, Vangelis Kokkevis, a aceleração de hardware poderá otimizar algumas tarefas gráficas, mas a parte essencial do trabalho de formação de textos e imagens estáticas 2D ainda ficará a cargo do processador central (CPU). “Apenas as partes distintas, também conhecidas como ‘camadas’ serão processadas pela GPU”, afirmou ele.
O Chrome enfrenta um desafio a mais em relação aos seus rivais na hora de usar a aceleração de hardware. Isso porque um dos seus recursos de segurança faz com que ele execute processos separadamente, tecnologia conhecida como Sandbox. Uma vez que esses processos tenham acesso ao sistema operacional apenas em circunstâncias especiais, é preciso criar um outro processo que permita o acesso às APIs necessárias para explorar o hardware.
Kokkevis não apresentou um cronograma para transferir a aceleração de hardware do Chromium para o Chrome, ou disse quando o recurso poderá ser compilado de forma “estável” no browser. Mas ele prometeu uma funcionalidade mais completa no futuro. “Com o tempo, nós transferiremos cada vez mais o processamento de funções da CPU para a GPU e conseguiremos velocidades impressionantes”, disse ele.
A estimativa é que a adição de aceleração de hardware para a atual versão do Chrome demore meses, uma vez que ela se encontra na edição 5.x, duas atrás do Chromium.
Fonte: IDG Now!