segunda-feira, 21 de maio de 2012

Kindle em versão colorida

Colorful Kindle.
Ótima notícia para os fãs de leitura e de livros eletrônicos. A Amazon planeja apresentar no segundo semestre de 2012 uma nova versão do seu bem sucedido leitor de livros eletrônicos Kindle. A principal novidade do novo modelo seria a presença de uma tela e-ink colorida, no lugar das telas em preto e branco. Mas, por enquanto, a novidade é apenas um rumor. A Amazon tenta reduzir a distância técnica que existe entre os e-readers e os tablets, e por isso seu próximo lançamento deverá trazer uma experiência de uso parecida com a de seu bem sucedido Kindle Fire.

Outra aposta da Amazon é no aumento da produção de e-books e outros materiais literários em cores, investindo em uma experiência de leitura mais amigável e prazerosa - uma lição que a empresa aprendeu com as vendas do Kindle Fire.

Jeff Bezos
Jeff Bezos prepara outra carta na manga: o e-reader
Kindle com tela colorida
No passado, o CEO da empresa, Jeff Bezos, chegou a falar sobre as possibilidades de lançamento de um leitor eletrônico com tela colorida, mas por diversas vezes ele afirmou que a tecnologia da época não estava pronta para produção em massa. Agora, fontes próximas afirmam que, no entendimento da empresa, o desenvolvimento da tecnologia eInk alcançou os níveis necessários para a produção de um produto com uma tela colorida.

Por fim, a fonte afirma que o lançamento dos clássicos Kindle com telas coloridas chegarão ao mercado na segunda metade de 2012. Essa tela colorida pode ser multitoque e capacitiva, e as primeiras peças para fabricação devem ser enviadas para as fábricas montadoras ainda nesse mês de maio.

Fonte: TechTudo

O nerd que se tornou um bilionário

Mark Zuckerberg - the nerd who became a billionaire.
Somente com muito trabalho e perseverança se prospera, foi uma lição que Mark Zuckerberg levou à risca. O Facebook reunia 5,5 milhões de estudantes cadastrados no final de 2008 e estava prestes a ser aberto para qualquer internauta do mundo. Mark Zuckerberg, criador da rede social, já tinha passado por situações difíceis: falta de dinheiro para suportar o crescimento do Facebook, intrigas com amigos, exigências de investidores. Naquele momento ele só precisava se preocupar com o desenvolvimento do site, já que seu amigo Sean Parker havia assumido a presidência do Facebook.

No entanto, Parker foi detido sob acusação de porte de drogas e demitido da empresa. Zuckerberg se tornou então o presidente do Facebook.

A situação, narrada por Ben Mezrich em seu livro “Bilionários por acaso: a criação do Facebook”, detalha o grande desafio da trajetória de Zuckerberg à frente da rede social. Ele promoveu uma revolução na forma como as pessoas se relacionam na internet, mas desenvolver software já era algo natural para ele. Relacionar-se com as pessoas cara-a-cara, ao contrário, não era uma de suas maiores habilidades. Mas era uma característica que a função de presidente da companhia exigia.

Zuckerberg na Nasdaq
 Zuckerberg na Nasdaq, na manhã desta sexta-feira (18): ações estreiam avaliadas a US$ 38

Mark Zuckerberg na BBC

Zuckerberg dá entrevista no programa "Good Morning America", da emissora de TV ABC
Bill Gates foi inspiração
Ambicioso, Zuckerberg já almejava chegar onde está na época que estudava psicologia e ciências da computação na Universidade de Harvard. Neste período, assistiu a uma palestra de Bill Gates, fundador da Microsoft. “O próximo Bill Gates talvez já esteja em ação, talvez nesta sala mesmo”, disse Gates durante a palestra.

As palavras incentivaram ainda mais o jovem Zuckerberg, que acabava de lançar a primeira versão do Facebook, a seguir seu destino. Anos depois, nem mesmo os amigos impediram que ele tentasse alcançar igual sucesso.

Após se tornar o CEO da rede social, Zuckerberg precisou aprender a se comunicar com os investidores e com a imprensa, além de coordenar o desenvolvimento da rede social. A necessidade se tornou maior com o passar dos anos, após o Facebook ser liberado para qualquer internauta e ganhar versão no idioma local da maioria dos países. O fundador passou a ficar menos na frente do computador e mais em eventos para explicar a grande variedade de recursos lançados e responder questionamentos sobre a privacidade dos usuários.

Encontro entre Mark Zuckerberg e o presidente dos Estados Unidos
Foto de um encontro entre Mark Zuckerberg e o presidente dos Estados Unidos
Seguindo os passos de Gates e Jobs
Mesmo assim, ser o presidente da rede social mais popular do mundo não era suficiente. Assim como Bill Gates está para a Microsoft e Steve Jobs está para a Apple, Zuckerberg precisava vincular sua imagem, de vez, à história do Facebook. Chegava a hora de o jovem empreendedor se tornar um ícone do mundo da tecnologia.

Basta observar com atenção o comportamento recente de Zuckerberg para ver que ele tem seguido os passos de seus ídolos. Como Steve Jobs fazia, Zuckerberg passou a ir apenas aos eventos mais importantes da empresa e a repetir o visual: uma combinação de tênis, calça jeans e camiseta escura com símbolos que representam a rede social.

Zuckerberg na Universidade de Harvard
Zuckerberg retorna à Universidade de Harvard, anos depois de criar o Facebook
Frases de efeito
O discurso simples e às vezes confuso de Zuckerberg também mudou. “Nós continuaremos focados em cumprir nossa missão de dar as pessoas o poder de compartilhar e de tornar o mundo mais aberto e conectado”, foi a frase usada por Zuckerberg para rechaçar os ataques sobre privacidade em maio de 2010, em carta ao jornal The Washington Post.

Mais recentemente o criador do Facebook afirmou que “a internet é um campo aberto, pouco explorado. Não é necessário roubar espaço de nenhuma outra companhia”, para explicar o que pensa do futuro da rede e dos possíveis concorrentes. Frases de efeito como essas têm sido reproduzidas muitas vezes pela imprensa especializada.

Mark Zuckerberg e o ator Jesse Eisenberg
Mark Zuckerberg encontrou o ator Jesse Eisenberg, que o interpretou em "A rede social", em um programa de TV nos EUA
A busca pelo reconhecimento
Se Zuckerberg ainda não tinha o reconhecimento que queria, o fato de ter sido o personagem principal do filme “A rede social”, recheado de conflitos, sexo e dinheiro, o ajudou em 2011. Outro aspecto que o colocou em destaque foi a explosão no uso do Facebook em diversos países: atualmente a rede possui quase 1 bilhão de usuários em todo o mundo. No Brasil, a rede social cresceu rapidamente e, em setembro de 2011, conseguiu superar o Orkut, até então a rede social mais popular no Brasil.

Zuckerberg na cozinha com a namorada
Na foto privada de Zuckerberg, ele aparece com a namorada na cozinha de sua casa
A estratégia de Zuckerberg, seja ela intencional ou não, deu resultados. Em setembro de 2011, a revista Vanity Fair colocou Zuckerberg, pela segunda vez, no topo da lista de “novos poderosos” divulgada anualmente. Ele ficou à frente de Larry Page e Sergey Brin, cofundadores do Google, que dividiram o segundo lugar, e de outros executivos poderosos, como Jeff Bezos, CEO da Amazon, e Tim Cook, CEO da Apple.

Em 2011, Zuckerberg também foi destacado pelo jornal britânico The Guardian, que publicou sua tradicional lista anual dos 100 mais influentes da mídia em julho. Zuckerberg ficou em primeiro lugar, quatro anos depois de sua estreia na lista, quando ficou em 100º lugar. Em 2010, Zuckerberg ficou em 7º lugar no mesmo ranking e, em 2009, já havia ocupado o 11º lugar.

O reconhecimento se torna cada vez mais importante, afinal, Zuckerberg tem dinheiro de sobra: mesmo com a oferta inicial de ações (IPO), ele continuará a ser o principal acionista da maior rede social do mundo, que agora é avaliada em US$ 104 bilhões. Com a estreia na bolsa de valores, Zuckerberg se tornou a 29ª pessoa mais rica do mundo, com fortuna avaliada pela Bloomberg em R$ 38,2 bilhões.

Fonte: IG Tecnologia

Notebooks com o Windows 8

Como serão os notebooks com o Windows 8?
Com o advento do Windows 8 os portáteis sofreram grandes mudanças. Notebooks equipados com telas sensíveis ao toque não são novidade, mas a interface “Metro” do Windows 8 pode desencadear uma nova onda de máquinas equipadas com este recurso. E para tornar mais fácil tocar e deslizar os dedos sobre a tela de Ultrabooks finíssimos, os fabricantes irão abandonar o tradicional formato “concha” e produzir modelos com designs mais incomuns.

Embora seja possível simplesmente adicionar uma tela sensível ao toque a um notebook sem abandonar o formato tradicional, isto pode trazer alguns problemas, especialmente para os novos portáteis ultrafinos conhecidos como Ultrabooks.

Ao tentar interagir com a fina tela sensível ao toque em uma destas máquinas você pode acabar empurrando-a para trás. E os fabricantes não podem simplesmente tornar a dobradiça mais rígida, já que isso poderia fazer a base do notebook se levantar da mesa quando você empurra a tela. Fora esse probleminha de física, esticar o braço para tocar a tela por um longo período de tempo não é ideal do ponto de vista da usabilidade e ergonomia.

Felizmente, já vimos muitos designs inovadores de notebooks que podem ser adaptados com sucesso ao Windows 8. Estes são alguns exemplos de projetos já existentes que dão um gostinho do que poderemos encontrar nas máquinas feitas sob medida para o novo sistema da Microsoft, que devem começar a chegar às lojas ainda neste ano.

O “conversível”.
Tablet PCs conversíveis como o Fujitsu Lifebook T580 (na foto abaixo) tem uma tela pode girar em 180 graus e deitar sobre o teclado, transformando-os em um tablet. Tais máquinas surgiram há mais de uma década, mas nunca fizeram muito sucesso fora de nichos como empresas e o mercado educacional, devido ao seu tamanho e custo.

Fujitsu Lifebook T580
Fujitsu Lifebook T580: um Tablet PC conversível
Mas PCs conversíveis com o Windows 8 provavelmente serão não só muito mais finos e leves, como também mais baratos que os modelos anteriores, abandonando tecnologias como drives ópticos e caras telas otimizadas para interação com uma caneta. Ultrabooks finos com telas móveis podem tirar proveito da interface Metro do Windows 8 quando no modo “tablet”, e na hora do trabalho voltar ao modo “notebook” com acesso completo ao teclado e trackpad.

O “dobrável”
O Lenovo IdeaPad Yoga, que foi apresentado durante a CES 2012 em janeiro deste ano, apresenta uma outra possível solução. Veja o vídeo abaixo:



Este Ultrabook tem apenas 1,7 cm de espessura e uma tela que pode se dobrar em 360 graus. Quando colocado sobre a mesa, como uma tenda, o Yoga deixa a tela em um ângulo ideal para visualização e interação. A máquina também pode ser usada em outras posições, como um “modo tablet” com a tela atrás do teclado.

Lenovo IdeaPad Yoga
Lenovo IdeaPad Yoga: modo "tenda" facilita o uso da tela de toque 
Este é um conceito mais novo que os notebooks “conversíveis”, e ainda teremos de esperar para ver o quão bem ele se sai na prática: o IdeaPad Yoga só deve chegar às lojas, nos EUA, a partir da segunda metade de 2012.

Telas deslizantes
Os notebooks também podem se inspirar nos smartphones, com teclados que deslizam de trás da tela. o Samsung TX100, que foi anunciado durante a CES 2011, é um exemplo. Fino como um MacBook Air, este portátil tem um teclado retrátil como em aparelhos como o Motorola Droid. Na época do anúncio esperava-se que o aparelho chegasse às lojas, inicialmente na Europa, no segundo semestre de 2011, mas isso nunca ocorreu.

Samsung TX100
Samsung TX100: teclado desliza como em um smartphone
Outro exemplo de um teclado deslizante é o Eee Pad Slider, da ASUS, embora ele seja um tablet Android, e não um notebook. Em nossos testes constatamos que o design é bastante eficaz, um com uma tela inclinada no ângulo certo e resistência suficiente aos toques.

Docking Station
Talvez a opção mais versátil, bem como a mais simples e barata do ponto de vista da engenharia, seja o uso de uma “docking station”: uma base à qual o tablet é acoplado, se transformando em uma espécie de “notebook híbrido”.

Tablets Android, como o ASUS Eee Pad Transformer e o Lenovo ThinkPad Tablet, são os pioneiros neste conceito, embora seja possível encontrar tablets Windows com especificações similares às de um notebook que adotaram a mesma ideia.

Samsung Series 7
Samsung Series 7: docking station traz portas extras
Um exemplo é o Samsung Series 7 tablet, que tem o mesmo hardware dos notebooks Samsung Series 7, mas em um formato “tablet” fino e leve. A máquina tem um processador Intel Core i3 ou i5 (dependendo da configuração), disco de estado sólido e 4 GB de RAM.

Quando conectado à base o tablet ganha portas extras para conexão a periféricos, e é possível usar um teclado e mouse sem fios para interagir com a máquina. Uma versão baseada no Windows 8 está em desenvolvimento.

Fabricantes de notebooks com o Windows 8 podem seguir este caminho, criando tablets tão poderosos quanto notebooks e oferecendo bases com teclados opcionais. Afinal de contas, a Microsoft quer que o Windows 8 seja um sistema operacional “onipresente”, que possa ser usado em todos os dispositivos, sejam eles tablets, notebooks, smartphones, desktops...

Fonte: PC World

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