Um adolescente recebe e-mails de colegas dizendo que ele deve se matar e ele comete suicido. Um estudante universitário é filmado durante um encontro sexual e seu companheiro coloca o vídeo na net. Ele se mata. Isto é Cyberbullying, que é utilizar tecnologias de informação (telefones celulares, internet) para enviar ou postar textos ou imagens a intenção de ferir ou constranger outra pessoa.

O valentão da escola que todos nós conhecemos, tornou-se um monstro que pode chegar em nossas vidas e destruir-nos em alguns momentos, expondo coisas que não são necessariamente verdadeiras na rede. Poderíamos protestar contra os pais que criaram filhos que faz uma coisa dessa.
O que devemos fazer é reformar a nossa sociedade em uma na qual cada membro trata todos os outros membros como gostaria de ser tratado. Eu não sou ingênuo, eu não acredito que isso irá acontecer, seria ingenuidade acreditar que o respeito pode ser encomendado ou legislado.
Respeito, afinal, é o problema. AS pessoas que não respeitam a si mesmas, não pode respeitar os outros. Se nós respeitamos os nossos concidadãos, não nos ocorreria filmá-los durante os momentos embaraçosos ou incitá-los ao suicídio com ameaças feio e mesquinho comportamento.
Respeito não é uma disciplina escolar e as escolas brasileiras não estão equipadas nem para o ensino mais elementar, por ter sido por negligenciado por governos consecutivos.
Os pais são advertidos a ser hiper-vigilante sobre os "amigos" que os filhos têm on-line, talvez seja hora eles também são hiper-vigilantes para que seus filhos estão fazendo aos outros. Não há problema em ensinar uma criança que ele ou ela merece ser protegida, mas nunca ignorando o fato de que alguém pode precisar de ser protegidos contra a criança.
Como é que vamos chegar esta mensagem aos adultos que usam a internet para expressar qualquer coisa que quiserem? Quando é que vamos perceber que ter o direito de dizer o que quiser não é o mesmo que ignorar a ética moral.
Se somos uma sociedade que não pode pensar antes de fazer algo para o outro. Devemos sempre se colocar no lugar do perseguido e de como sentiríamos se isso fosse feito para nós! Então nós somos uma sociedade sociopata, que não é uma sociedade!