quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

A 2ª geração dos processadores Core, da Intel

Chips baseados na arquitetura “Sandy Bridge” têm melhor desempenho geral, chipset gráfico mais poderoso e menor consumo de energia.
A Intel revelou nesta semana a segunda geração de seus processadores da família Core, que anteriormente eram conhecidos pelo codinome de Sandy Bridge. Os novos chips são construídos com base em uma nova arquitetura e trazem várias melhorias, incluindo um melhor desempenho do chipset gráfico integrado e menor consumo de energia.

Testando o Sandy Bridge

Nos testes, foram analisados dois processadores: o Intel Core i5-2500K de 3.3 GHz (US$ 216, preço nos EUA) e um Intel Core i7-2600K de 3.4 GHz (US$ 317, preço nos EUA). Para o Core i5-2500K a Intel forneceu uma placa-mãe DH67BL, codinome “Bearup Lake”, equipada com gráficos integrados de segunda geração em um chipset H67. Para o Core i7-2600K usamos uma placa-mãe DP67BG “Burrage” equipada com o chipset P67, voltado a sistemas de alto desempenho.

Novas CPUs e novos chipsets pedem - para desespero dos fanáticos por hardware - novos soquetes. A segunda geração de processadores da família Core usa o soquete LGA-1155, então você precisará de uma placa-mãe nova se quiser experimentar um destes chips.

Ambas as máquinas de teste foram configuradas de forma idêntica: 4 GB de RAM DDR3, um HD de 1 TB, uma placa de vídeo AMD Radeon HD 5870 e um drive óptico para instalação do sistema e aplicativos. Ocasionalmente removemos a placa de vídeo da máquina com o processador i5-2500K para compará-la com os gráficos integrados do chipset H67.

Estas são as “máquinas de referência”, e os processadores rodaram no clock padrão. Mas em alguns momentos também incluímos no teste máquinas equipadas com os novos processadores fornecidas pela MicroExpress e Origin, dois integradores norte-americanos, que tinham overclock generoso. Vamos aos resultados.

Desempenho: WorldBench 6

Começou com pacote de benchmarks, o WorldBench 6. Para quem não sabe, ele consiste em um conjunto de testes executados com aplicativos reais para medir o desempenho de um PC.

Um conjunto de aplicativos simulando um ambiente de trabalho típico é executado, e uma pontuação (o “WorldBench Score”) é calculado com base em quanto tempo a máquina levou para completar as tarefas. Os resultados das placas de referência foram impressionantes: o Core i7-2600K chegou a 156 pontos, enquanto o Core i5-2500K chegou a 150.

Vamos colocar estes números em perspectiva. Em agosto do ano passado a PC World norte-americana analisou o Maingear F131, um PC desktop de US$ 2000 equipado com um processador Core i5-655K, 4 GB de RAM e um HD de 1 TB. Ele conseguiu 152 pontos no WorldBench, mas só após a Maingear fazer o overclock do processador de 3.2 GHz para 4.5 GHz.

A MicroExpress nos mandou o MicroFlex 25B, um desktop de US$ 850 equipado com um processador Core i5-2500K, 4 GB de RAM e um HD de 300 GB. Ele recebeu um overclock para 4.1 GHz e chegou a impressionantes 188 pontos no WorldBench, um resultado tipicamente encontrado em PCs mais sofisticados projetados para desempenho máximo, que custam mais de US$ 2.000.

A Origin nos mandou seu mais novo “Genesis”, equipado com um Core i7-2600K overclockado para escaldantes 5 GHz. Este monstro de US$ 7.000 está equipado de cima a baixo com tudo o que há de melhor em hardware, e chegou aos 223 pontos no WorldBench, a pontuação mais alta que já vimos em qualquer PC.

Desempenho: Jogos

As máquinas de referência estavam bem equipadas para lidar com jogos, com ótimo desempenho em todos os nossos testes. Rodamos quatro games modernos para ter uma idéia geral do desempenho: Dirt 2 da Codemasters, Call of Duty 4 da Activision, Just Cause 2 da Eidos e S.T.A.L.K.E.R.: Call of Pripryat da GSC Game World. Todos os testes foram feitos na resolução de 2560 x 1600 pixels, com a máxima qualidade gráfica possível em cada jogo.

Tabela de desempenho da segunda geração da família de processadores Core, da Intel nos jogos
Números em quadros por segundo (FPS), quanto maior melhor


Não é surpresa que o desempenho das máquinas seja quase idêntico, e a explicação é simples: embora o processador Intel Core i5-2500k não tenha suporte à tecnologia Hyper Threading, nos jogos é a placa de vídeo que limita o desempenho.

A única diferença significativa foi em Dirt 2, onde o Core i7-2600K obteve a marca de 142.25 FPS, contra 132.97 FPS do Core i5-2500K. No restante, empate geral: 78.90 (i7) contra 78.60 (i5) FPS em Call of Duty 4, 22.75 (i7) contra 22.72 (i7) FPS em S.T.A.L.K.E.R. e 38.96 (i7) contra 38.8 (i5) FPS em Just Cause 2.

Para ter uma idéia melhor do impacto dos novos processadores temos que analisar um aplicativo projetado para aproveitar quantos núcleos estiverem disponíveis, como o benchmark de processador do Cinebench, da Maxon. Este teste em particular pode ser dividido em até 64 threads (tarefas) em paralelo, e nele o Core i7-2600K (um modelo quad-core capaz de executar 2 threads por núcleo, num total de 8 threads) foi 25% mais rápido que o Core i5-2500K, um modelo quad-core com 1 thread por núcleo, num total de 4 threads.

Mas a segunda geração de gráficos integrados da Intel ainda não está pronta para os jogos. Quando removemos a placa de vídeo, nossa máquina de testes com o Core i5-2500K não conseguiu atingir uma taxa de quadros (framerate) jogável (30 quadros por segundo no mínimo) em nenhuma resolução, em nenhum dos jogos.

Mas nem tudo está perdido: novos recursos como o suporte à reprodução de filmes em Blu-ray em Full HD (1080p) e 3D esteroscópico tornam as coisas mais atraentes no segmento de desktops compactos, ou em notebooks e netbooks menores que precisam usar o chipset gráfico integrado para manter um tamanho reduzido.

Fonte: Pc World

Celular e Internet reforçam laços familiares

O uso intensivo de tecnologia pelas famílias está originando novos laços afetivos, impulsionados por celulares, computadores compartilhados e laptops e reforçando o relacionamento familiar. A forte presença da tecnologia no dia a dia destas famílias faz com que seus integrantes tenham novas maneiras de interagir. A Internet e os telefones celulares vêm se tornado componentes centrais da moderna vida em família. Entre todos os tipos de grupos familiares, a família nuclear tradicional tem o mais alto índice de uso e posse da tecnologia.

A vida em família é afetada por este uso intensivo de tecnologia. Contrariando a noção de que computadores contribuem para o isolamento dos usuários, as pesquisas mostram que muitas destas famílias, além de se manterem em contato com mais freqüência graças ao celular, compartilham o PC para ver conteúdo online juntos.

Por outro lado, o impacto da tecnologia também se faz sentir sobre as atividades tradicionais. Essas famílias altamente tecnológicas costumam fazer menos refeições juntas, tendem a achar que se divertem menos nas horas livres e, quando estão em casa, diferenciam menos claramente o que é trabalho do que é diversão.

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