Computadores têm feito parte da indústria cinematográfica. Agora, a internet é o mais novo fenômeno. Roteiristas e diretores ainda estão descobrindo como trabalhar o agora essencial e penetrante sistema de comunicações dentro de seus filmes de uma forma que valha a pena. Eu, particularmente, gosto muito de filmes como o tema Internet, por sinal há filmes muito bom com esse tema. Abaixo uma lista de cinco melhores cujo tema mais importante seja a internet, ou que tenha a web como característica destacada do enredo.
Matrix é realmente sobre a internet? Ele é um épico da ficção científica, com certeza, mas também é uma ampla alegoria a respeito de para onde a tecnologia poderia nos levar. O papel da internet na Matrix é basicamente traiçoeiro: ela está envolvida numa simulação global de vida apenas para divertir e distrair humanos inconscientes que estão sendo usados para alimentar a rede.
Há quem diga que esta visão não é apenas fantasia - que estamos realmente caminhando nessa direção. O filme é declaradamente inspirado no empresário do Second Life Philip Rosedale ao criar seu popular mundo virtual. Em última análise, o Matrix não seria sobre internet. Ele seria a internet!
A brilhante diretora e atriz Miranda July provou na comédia feita há três anos que uma criativa autora poderia surgir com uma nova e original maneira de usar a internet como roteiro. A rede desempenha um papel crucial no filme - uma sub-trama na qual dois personagens que se conhecem apenas pela internet decidem se encontrar. O fato é que nenhum é o que o outro espera. A diversão está na maneira como eles chegam ao fatídico encontro. Se alguém ficar curioso, no
YouTube há alguns trechos.
Amplamente criticado como idiota em seu lançamento, Hackers logo emergiu como um clássico cult da comunidade web - ao menos entre os telespectadores jovens demais para ter visto o
WarGames quando estreou. O filme apresenta uma nova, improvável, estilizada e pesada visualização do cyberespaço, mas funciona assim mesmo, graças à sua história top de linha e das estrelas (que outros filmes podem se vangloriar da presenta de Angelina Jolie e Fisher Stevens?).
O filme também dá uns toques de realismo: Antes do núcleo da tripulação de hackers permitir que Jonny Lee Miller's Dade entre para o grupo, eles o desafiam a decifrar uma série de manuais técnicos considerados de essencial leitura desde o início dos anos 1980. Dade passa no teste, o que culmina no "Ugly Red Book That Won't Fit on a Shelf" (livro vermelho feio que não cabe numa prateleira), um dos quatro livros que são referência em linguagem de programação PostScript nos Estados Unidos.
Lembra do "boom" da internet? Aquele antes do estouro da bolha no ano 2000? Em Statup.com, os documentaristas Chris Hegedus e Jehane Noujaim capturaram o glorioso crescimento e a surpreendentemente rápida queda de uma empresa fictícia chamada GovWorks.com, de seu início até a implosão. O filme dá aos telespectadores um lugar na sala de reunião durante as sessões de brainstorming da equipe de construção de treinamento e o capital de risco no centro dos negócios no lançamento da web.
O período de entusiasmo e projeções de crescimento é prontamente seguido por brigas entre executivos, demissões em massa e um espetacular colapso. Em um mundo onde a pura malícia sustenta muitas falhas corporativas, essa história de ignorância simples e ganância levando a uma queda nos negócios parece quase bizarra. Mas ele faz um bom trabalho ao resumir a era "ponto com" em apenas 107 minutos.
O filme é um delírio para os nerds. Ryan Phillippe estrela como um jovem esquisito empregado num grande conglomerado da computação chamado NURV, onde deve desenvolver algo como uma versão da internet via satélite - um sistema que ligará todos os equipamentos de comunicação da Terra (incluindo pagers e PDAs, que ainda eram muito populares na época).
A NURV se torna o inferno e seu chefe "fascista monopolista", interpretado por Tim Robbins, é revelado um assassino em série que não hesita em fazer dos desenvolvedores suas vítimas.
Fonte:
IDG Now!