
A penetração do público feminino em diversos tipos de mídia social é enorme – 93% delas acessam algum tipo de modalidade, seja serviços de mensagens instantâneas ou sites de relacionamento como Orkut ou Facebook. Não só isso, 36% delas passam diversas vezes ao dia nesses sites.
Existem 03 grandes motivos que fizeram com que o público feminino abraçasse diversos tipos de mídia social. 1º é o fato de elas quererem se relacionar e encontrar informações de amigos ou familiares. Também tem a busca de outros tipos de informações, como o que acontece com o mundo. Por último é o contato com produtos e serviços, como usar e a opinião de quem já tem.
Mas nem sempre as redes sociais são a fonte delas para informações. Para produtos de beleza, a indicação das amigas é muito forte, maior do que publicidade ou do que elas leem na internet. Nesses casos, comentários em redes apenas ajudam na decisão. A rede social potencializa a indicação. Elas buscam informações sobre os produtos na mídia.
Mães
Um grupo que teve hábitos modificados pela internet foi o das mães – especialmente as de primeira viagem. Se há dez anos as principais fontes de informações para elas eram a própria mãe, amigas, parentes e pediatras, agora a busca é feita na internet.
A internet passou a ser o lugar no qual a mãe procura informações. Elas usam outras mães como fonte relevante, além de especialistas na rede. A ferramenta mudou a maneira de como se adquire conhecimento sobre coisas importantes como a maternidade. Para elas, a opinião de outras mães é mais importante hoje do que era há 10 anos.
Jogos
A internet também é fonte de diversão para elas, 45,8% das mulheres jogam online e a média é de 03 horas semanais. Entre os jogos preferidos estão games casuais e sociais, como FarmVille ou simuladores.
Elas não se interessam por jogos com mais interação ou competição entre usuários. As mulheres gostam de jogar sozinhas e buscam simuladores como salão de beleza, restaurante ou fazenda.
Apesar de quase metade do público feminino brasileiro jogar online, a dedicação a eles não é muito grande. Das 525 entrevistadas, 66,3% joga menos do que uma hora por dia, 14,6% passam de 2 a 4 horas jogando e 23% acessam os jogos mais de quatro vezes por semana, mesma porcentagem do grupo que jogam entre duas e três vezes semanais.
Publicidade
13% das brasileiras são influenciadas pela a rede na hora de comprar. Além disso, as mulheres são responsáveis por 80% das decisões de gastos. Ainda assim, publicitários não as observam como principal público alvo na hora de criar campanhas. As empresas não estão preocupadas com as mulheres o suficiente, considerando o tamanho do mercado.
Elas decidem, gastam e se sentem em segundo plano. Serviços financeiros, automotivos, seguros em geral e outras marcas devem se posicionar para as mulheres e anunciá-los da maneira correta.
O mercado ainda não entendeu o público feminino. Há anunciantes que falam com as mulheres, mas ainda é preciso um salto grande nessa área. Mulheres são intensas e emotivas. É preciso estudar o comportamento delas para ofertar do jeito certo. Não basta pintar de cor de rosa para elas ficarem felizes.
Fonte: Mais Brasília