sexta-feira, 24 de junho de 2011

Firefox 5 é um tiro no pé

Alguns entusiastas podem até gostar de instalar uma nova versão do Firefox a cada três meses, mas para empresas a situação não é nada agradável.
O Firefox 5 chegou conforme era esperado e, ainda por cima, na data marcada – o que significa o fim da linha para seu antecessor. O ciclo ágil de desenvolvimento do navegador e a estratégia de liberar uma nova versão a cada três meses, no entanto, pode fazer com que apenas usuários fiéis mantenham-no como browser principal. O lançamento do novo software pegou muitos internautas de surpresa, já que seu antecessor – que, agora, deixa de ser suportado – foi liberado em março.

Na perspectiva da Fundação Mozilla, responsável pelo programa, o mais seguro é atualizar o Firefox tão logo o update seja oferecido. O mesmo deverá ser dito em agosto, quando a sexto modelo estrear.

Você, por exemplo, estava aguardando a correção para a vulnerabilidade presente no padrão WebGL? Saiba que ela já está pronta, mas, para incorporá-la, será necessário atualizar seu navegador para o Firefox 5.

Para a maioria dos usuários, a mudança mal será notada. A nova versão está mais para 4.1 do que para 5, já que não inclui recursos inovadores, apenas correções que tornarão o browser, segundo a Mozilla, mais rápido, leve e estável.

De 5, só o número. O Intenet Explorer, por outro lado, mantém a antiga estratégia, ou seja, o update aparece via Windows Update, é instalado junto a outros patchs de segurança, e a vida e o número seguem os mesmos.

Para empresas e organizações, no entanto, a história é diferente. A sobrevivência do IE6 representa o receio que diversos departamentos de TI têm na hora de atualizar os softwares que utilizam. Muitos podem ter acabado de concluir a migração para o Firefox 4 para descobrir, pouco depois, que ele já está obsoleto.

Será que Mozilla pensa que as companhias desconsiderarão o esforço e correrão para instalar o Firefox 5? Mesmo sabendo que em dois meses terão de refazer todo o procedimento, por conta do lançamento de mais uma versão?

“Um dos motivos para eu não adotar o Chrome é a velocidade com que novos modelos são lançados. É difícil ajudar clientes quando eles têm, cada um, diferentes versões do software. A web não muda drasticamente a cada dois meses para justificar tal postura”, disse um internauta.

A Mozilla pode estar dando um tiro no pé. Continuará atraindo os mesmos usuários que já utilizam seu navegador. A fatia do Firefox 5 aumentará e a do Firefox 4 cairá. Até o lançamento do Firefox 6, quando a situação se repetirá. Os internautas que instalaram o update anterior, baixarão o novo enquanto que muitos se manterão firmes com modelos “defasados”, lançados no começo deste ano.

Uma grande parcela de internautas – principalmente as companhias – por outro lado, se afastarão do Firefox. Não verão vantagem em utilizar um browser “diferente” a cada dois meses. O comprometimento desse grupo não chega próximo do comprometimento dos fieis ao software da raposa.

Fonte: IDG Now!

Os cargos mais valorizados em TI no Brasil

Descubra qual o perfil dos profissionais de tecnologia que, hoje, têm mais chances de serem contratados, com altos salários, pelas empresas.
O crescimento da economia somado à falta de mão de obra qualificada no Brasil faz com que, em algumas áreas, existam vagas sobrando e a oferta de excelentes salários para perfis específicos. No segmento de tecnologia, os profissionais que escolhem a carreira certa e possuem as competências necessárias são disputados pelas empresas. Entre os profissionais de TI (Tecnologia da Informação) mais buscados na atualidade estão os analistas de negócios.

A principal função desse cargo é fazer a ligação entre o departamento de tecnologia e as demais áreas da companhia. Não existe um curso específico para exercer essa função, assim, os critérios de seleção dos profissionais são baseados no perfil da pessoa que, imprescindivelmente, deve ter conhecimento de negócios.

O gerente da empresa de recrutamento de executivos da Hays e responsável pela contratação de profissionais de TI, Henrique Gamba, calcula que, atualmente, o salário de um analista de negócios iniciante, registrado na carteira de trabalho, gira em torno de R$ 4 mil no Brasil. "Para um profissional mais sênior isso chega a R$ 9 mil a R$ 10 mil", calcula o especialista.

Os salários estão em alta em vários setores de tecnologia. Mas a remuneração é ainda mais atraente em algumas funções bem específicas. Jovens especializados no sistema de gestão empresarial SAP, por exemplo, chegam a receber até R$ 20 mil reais por mês, simplesmente por serem raros de encontrar no mercado.

Sergei Silva fez seu primeiro treinamento em SAP há 13 anos, quando foi selecionado para um projeto na siderúrgica em que trabalhava na época. A especialização já lhe rendeu muitas oportunidades. Fez treinamentos nos Estados Unidos e em diferentes países da América Latina, morou no México e, recentemente, voltou da Austrália, onde também atuou na área.

Aliás, quando decidiu pedir as contas do emprego na Austrália para voltar ao Brasil, ficou desempregado por um curtíssimo espaço de tempo. "Em questão de duas a três semanas eu já tinha umas três propostas na mão", conta Silva, que hoje atua como gerente de SAP na consultoria Essence.

Na própria consultoria em que o analista trabalha, sobram oportunidades para outros especialistas em SAP. "Se eu recebesse 100 currículos de pessoas capacitadas, contrataria as 100", ressalta Silva.

O grande problema é que o caminho para buscar espaço na área não é nada fácil. Para se tornar um especialista, o profissional precisa fazer um curso específico, com um custo que pode chegar a R$ 30 mil.

Outra questão que tem representado um diferencial importante para os profissionais de TI que querem ter uma carreira promissora é o inglês fluente. O conhecimento dessa língua virou hoje um requisito fundamental para as empresas contratarem pessoas para a área de tecnologia, informa Gamba.

Mas cuidado. Antes de se empolgar com as oportunidades de trabalho que surgem na área de tecnologia, tenha em mente que, apesar dos salários valorizados, trata-se de um mercado que exige muita dedicação e tempo dos profissionais. Às vezes, não vale a pena pensar só no dinheiro. "Primeiro de tudo, tem de gostar de tecnologia", considera o especialista da Hays. "Porque não é uma área fácil", acrescenta.



Fonte: Olhar Digital

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