

O que o senhor quer dizer com “hackeie” seu corpo? O corpo é muito maleável do que parece. Ele pode ser aprimorado por meio de uma série de técnicas. É isso que mostro no livro. Mas não tente fazer em casa. É necessário sempre uma supervisão médica.
Mas o senhor já foi internado depois de uma das experiências. São os ossos do ofício. Mas esse é o barato para o leitor. Ele não precisa ser a cobaia. Eu já abri a trilha, e mostro o que deu certo.
Qual o segredo para turbinar o corpo? Os exercícios pesados, com poucas repetições e intervalos de três minutos entre as séries. Têm efeito fantástico. Essa pegada: máximo de resultado com o mínimo de esforço físico.
O senhor costuma comer de tudo? Mais ou menos. Procuro não variar muito o cardápio. O segredo é essa pouca variação. Mas nunca deve-se passar fome.
Uma vez por semana o senhor esquece a dieta e come o que quiser?
Sim. Um pico de alta ingestão calórica provoca mudanças hormonais que aprimoram a capacidade de perder peso.
Muitos médicos classificam seu método como delírio perigoso. Mas outros pesquisadores me apoiam cem por cento.
O senhor usa gadgets para o monitoramento do corpo? Não tem gente que coleciona obras de artes? Coleciono máquinas de ressonância magnética, instrumentos de medição de densidade óssea, sensores de medição de glicose. Minha cozinha e meu banheiro parecem uma sala de emergência do seriado de TV Plantão Médico.
Se você também acredita que o corpo é um gadget, aprenda como hackeá-lo.
Fonte: Revista EXAME info