“A noite será terrível”. Por mais que Zé Eduardo tentasse se convencer do contrário, com pensamentos positivos, orações e mantras, não conseguia deixar de temer a chegada da noite.
Desde sua meninice que ele tinha medo da noite, angústia que se principiava sempre no ocaso. No entanto essa era muito pior do que aqueles medos da infância. Pois quando menino apesar de todos os medos, cedo ou tarde ele conseguia dormir, no entanto agora tudo era muito mais doloroso, pela insônia e inexplicabilidade da dor.
Zé Eduardo gostava de leitura, mas achava que poderia ler mais e tentava, sem sucesso, fazer isso na cama, seu maior desejo era adormecer com um livro no peito, após ter lido por duas horas ou mais com maior prazer; pensava que além de ser bom para sua cultura, o ajudaria a atrair o sono.
Tinha o maior receio de ir para cama e não consegui pegar no sono, ao mesmo tempo em que ficava ansioso para deitar e ver se aquela noite seria diferente, mas era sempre o mesmo desconforto: insônia, indas ao banheiro, muitos cigarros fumados e vida de menos.
É inexorável: a noite sempre chega, assim como o sol é para todos, você goste ou não. Zé Eduardo sentia pavor com a aproximidade da noite, era terrível pensar nas horas insones, enquanto todos dormiam tranquilamente.
Parecia que o mundo dormia sem se preocupar com seu incômodo, é sempre assim, ninguém se compadece com a dor dos que sofrem, pior ainda quando essa dor ocorre durante o sono de todos.
Zé Eduardo lamentava em não consegui chorar, porque sempre ouviu falar que a lágrima ameniza a dor. Ele sempre sofreu as angústias ao extremo, sem um ombro amigo que o pudesse amparar.
Várias vezes ele ficara a noite inteira sem dormir. E aquilo era torturante, não sabia se ficava na cama, mesmo sem sono ou ficava andando para lá e para cá, mas isto não trazia o sono.
Após várias horas, que parecera uma eternidade, onde ele sentia fome, mas não comia nada, por falta de hábito, começava a ouvir o barulho dos ônibus das fábricas na rua, percebia que logo amanheceria o que o animava um pouco.
A essa altura da madrugada ele achava que já havia enlouquecido pelo sofrimento da insônia, supunha, pois ele nem sabia direito o que era loucura.
Zé Eduardo gostava de leitura, mas achava que poderia ler mais e tentava, sem sucesso, fazer isso na cama, seu maior desejo era adormecer com um livro no peito, após ter lido por duas horas ou mais com maior prazer; pensava que além de ser bom para sua cultura, o ajudaria a atrair o sono.
Tinha o maior receio de ir para cama e não consegui pegar no sono, ao mesmo tempo em que ficava ansioso para deitar e ver se aquela noite seria diferente, mas era sempre o mesmo desconforto: insônia, indas ao banheiro, muitos cigarros fumados e vida de menos.
É inexorável: a noite sempre chega, assim como o sol é para todos, você goste ou não. Zé Eduardo sentia pavor com a aproximidade da noite, era terrível pensar nas horas insones, enquanto todos dormiam tranquilamente.
Parecia que o mundo dormia sem se preocupar com seu incômodo, é sempre assim, ninguém se compadece com a dor dos que sofrem, pior ainda quando essa dor ocorre durante o sono de todos.
Zé Eduardo lamentava em não consegui chorar, porque sempre ouviu falar que a lágrima ameniza a dor. Ele sempre sofreu as angústias ao extremo, sem um ombro amigo que o pudesse amparar.
Várias vezes ele ficara a noite inteira sem dormir. E aquilo era torturante, não sabia se ficava na cama, mesmo sem sono ou ficava andando para lá e para cá, mas isto não trazia o sono.
Após várias horas, que parecera uma eternidade, onde ele sentia fome, mas não comia nada, por falta de hábito, começava a ouvir o barulho dos ônibus das fábricas na rua, percebia que logo amanheceria o que o animava um pouco.
A essa altura da madrugada ele achava que já havia enlouquecido pelo sofrimento da insônia, supunha, pois ele nem sabia direito o que era loucura.
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