Aconteceu há muito, muito tempo atrás na Suíça.
No tempo em que ainda se amarrava cachorro com lingüiça.
O Principie Jurandir se apaixonou por Maria Marajó,
Brasileira, Nordestina, simpática e linda como ela só.
Para ficar com Maria, mesmo ela sendo balconista do Café Inglês.
Sua família tradicional foi a primeira a ir a contra.
Tomou de seu pai a maior bronca:
- Depois não diga que eu não avise! Quer casar, case, que se “dane”.
Isso é vida real, não é novela e nem os filmes de Cannes.
Depois de muita discussão. O Rei disse: "Terá que viver na pobreza".
Jurandir seria deserdado e perderia seu título de nobreza.
Saiu correndo para avisar à Maria, ao sair algo estranho notou e refletiu:
“O cachorro fugiu”.
- Maria agora podemos nos casar tranqüilo, estou livre daquela “prisão”.
Colocou Maria a par de tudo, explicou-lhe toda a situação.
- Não quero casar com você agora que é um “pé de chinelo”.
- Que é isso amor, mas eu quero.
- Chega, de “papo” acabou! Não te amo mais.
Jurandir saiu arrasado, pensou em se atirar em algum daqueles canais.
Mas preferiu voltar para casa e com o pai se desculpa.
E a Maria nunca mais procura.
Ao entrar pelo portão de “cara” algo diferente percebeu e pensou:
“O cão voltou”.
O pai muito bondoso, o filho perdoou, sem antes dá um “esbregue”.
Jurandir tornara um rapaz triste. Ele que sempre fora alegre.
Naquela noite seu coração era só angústia e incertezas.
Não conseguia pensar com muita clareza.
Foi até a janela e notou uma diferença no pátio e profundamente refletiu:
“O vira-lata fugiu”.
quinta-feira, 12 de abril de 2007
Uma história de amor ultra romântica


O Nobre lutou contra tudo e contra todos, fez o que fez.
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