sexta-feira, 26 de junho de 2009

O filósofo "pé de chinelo"

O Filósofo dos pobres.

Filosofia (do grego Φιλοσοφία, literalmente «amor à sabedoria») é o estudo de problemas fundamentais relacionados à existência, ao conhecimento, à verdade, aos valores morais e estéticos, à mente e à linguagem. Ao abordar esses problemas, a filosofia se distingue da mitologia e da religião por sua ênfase em argumentos racionais; por outro lado, diferencia-se das pesquisas científicas por geralmente não recorrer a procedimentos empíricos em suas investigações. Entre seus métodos, estão a argumentação lógica, a análise conceptual, as experiências de pensamento e outros métodos a priori.

Essas eram as características de Daniel, que morava na Cidade do Salvador ao pé do morro, numa casa se não era luxuosa, era uma boa moradia, das poucas existentes no bairro, local com muito espaço, como ambos gostavam.

Tanto que dava para conversar, chamar os poucos vizinhos, à distância, era só sair na porta de casa e berrar. E também podia se ver quem estava saindo ou chegando, era o ônibus vindo da cidade parar na rua de cima que logo passavam duas ou três pessoas diante da casa de Daniel e sua mãe.

Daniel gostava muito ler, lia de tudo, mas o que ele mais apreciava era Filosofia, Teologia e Psicologia e também escrevia um pouco, no entanto o que ele fazia com maestria era filosofar, debater.

Nas conversas criava “máximas”, chegava a conclusões. Dialogava, principalmente com sua mãe, pois não havia outra pessoa com quem ele pudesse conversar afinal ele não saia muito de casa e não tinha muitos amigos, aliás, não tinha nenhum. Trabalhava em casa mesmo, mais precisamente no quintal de sua casa, onde ele montara porcamente uma Oficina de Autos.

Daniel não se dera muito bem em sua profissão, por conta disto que decidira trabalhar por conta própria, no entanto nunca fora caprichoso e isso não mudara com ele deixando de trabalhar para os outros, fazia muitas porcarias nos carros que pegava para consertar.

Uma vez quando fazia uma solda e não tinha a ferramenta adequada para prender a peça, pois sua oficina era muito mal equipada, não pensou duas vezes quando viu no mato próximo um toco de árvore, pegou-o e colocou para segurar a peça enquanto soldava.

Neste momento Jonas passava e viu o serviço “porco” que ele fazia e espalhou para toda a vizinhança, por achar aquilo cômico. Agora o seu nome foi incluído quando se relacionava com “gambiarra”, era só alguém fazer ou está fazendo algum serviço mal feito que logo era repreendido de uma maneira peculiar: “Faça bem feito, não é Daniel nem nada”.

Daniel trabalhava porque era extremamente necessário, mas o que ele gostava mesmo era falar, filosofar... Um dia conversando com mãe, tentava explicar á ela suas conclusões esquisitas, esdrúxulas... Como era a maioria de suas conclusões filosóficas. Ele mal começou a falar e viu que sua mãe já ia longe, estava ao pé do morro.

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