Chegou ao Brasil a oferta de uma tecnologia de rastreamento de navegações pela internet capaz de mexer simultaneamente com a estrutura do mercado publicitário, com o alcance dos seus serviços e com a privacidade da clientela.
Atualmente, é comum o rastreamento dos endereços por onde navega uma pessoa. O Google rastreia as pesquisas que lhe são pedidas e com isso seleciona os anúncios que coloca nas suas barras laterais. No ano passado, faturou mais de US$ 20 bilhões vendendo publicidade.
A publicidade direcionada é o sonho de receita de todas as empresas do universo da internet. Alguém quer anunciar uma pousada na Paraíba para casais com crianças pequenas, hábitos caros e gosto por windsurf? O rastreador coloca seus anúncios nas páginas de pessoas que navegam no mundo do luxo, dos esportes radicais e no comércio de brinquedos ou vídeogames. O anunciante, por sua vez, paga de acordo com o número de cliques que sua propaganda atraiu.
O novo Big Brother chega com 04 notícias. 01 ruim, 03 boas. Primeiro a ruim: a iniciativa é oferecida pela empresa Phorm, que em 2007 meteu-se numa tenebrosa transação na Inglaterra. Fez uma sociedade com a British Telecom e, sem aviso, rastreou o movimento dos internautas da operadora. Apanhados, desmancharam o negócio.
Agora, as boas notícias. As empresas de telefonia envolvidas na negociação garantem que a conversa parte de 03 clausulas pétreas. A saber:
1) O rastreador não guardará no seu banco os sites frequentados pelo freguês, muito menos sua identidade pessoal. Ele traçará o perfil do cliente seguindo seu rastro, mas jogará fora as pegadas.
2) As operadoras de celulares que vendem serviços de internet não misturarão seus cadastros eletrônicos com os dados telefônicos da freguesia. Eles refinariam o perfil dos usuários, mas xeretariam a vida alheia.
3) Só será rastreado quem quiser, enquanto quiser. A Phorm e a BT tentaram enganar a clientela e ganharam um formidável adversário, Tim Barners-Lee, o cientista que, em 1989, teve a ideia de criar um troço chamado "world wide web" o popular www.
Barners-Lee sustenta que o rastreamento deve seu uma escolha exclusiva do consumidor. Como o negócio é muito bom, a sempresas podem oferecer incentivos para quem quiser ser rastreado.
Criou-se no mercado a mistificação segundo qual é dade ao freguês a opção de sair do serviço, obrigando-o a cumprir um breve calvário. Essa postura é arrogante. Não oferece uma coisa a uma pessoa exigindo que ela se manifesta caso não a deseje. É justo o contrário, quem quer leva, quem não quer passa.
Fonte: Folha de São Paulo
A publicidade direcionada é o sonho de receita de todas as empresas do universo da internet. Alguém quer anunciar uma pousada na Paraíba para casais com crianças pequenas, hábitos caros e gosto por windsurf? O rastreador coloca seus anúncios nas páginas de pessoas que navegam no mundo do luxo, dos esportes radicais e no comércio de brinquedos ou vídeogames. O anunciante, por sua vez, paga de acordo com o número de cliques que sua propaganda atraiu.
O novo Big Brother chega com 04 notícias. 01 ruim, 03 boas. Primeiro a ruim: a iniciativa é oferecida pela empresa Phorm, que em 2007 meteu-se numa tenebrosa transação na Inglaterra. Fez uma sociedade com a British Telecom e, sem aviso, rastreou o movimento dos internautas da operadora. Apanhados, desmancharam o negócio.
Agora, as boas notícias. As empresas de telefonia envolvidas na negociação garantem que a conversa parte de 03 clausulas pétreas. A saber:
1) O rastreador não guardará no seu banco os sites frequentados pelo freguês, muito menos sua identidade pessoal. Ele traçará o perfil do cliente seguindo seu rastro, mas jogará fora as pegadas.
2) As operadoras de celulares que vendem serviços de internet não misturarão seus cadastros eletrônicos com os dados telefônicos da freguesia. Eles refinariam o perfil dos usuários, mas xeretariam a vida alheia.
3) Só será rastreado quem quiser, enquanto quiser. A Phorm e a BT tentaram enganar a clientela e ganharam um formidável adversário, Tim Barners-Lee, o cientista que, em 1989, teve a ideia de criar um troço chamado "world wide web" o popular www.
Barners-Lee sustenta que o rastreamento deve seu uma escolha exclusiva do consumidor. Como o negócio é muito bom, a sempresas podem oferecer incentivos para quem quiser ser rastreado.
Criou-se no mercado a mistificação segundo qual é dade ao freguês a opção de sair do serviço, obrigando-o a cumprir um breve calvário. Essa postura é arrogante. Não oferece uma coisa a uma pessoa exigindo que ela se manifesta caso não a deseje. É justo o contrário, quem quer leva, quem não quer passa.
Fonte: Folha de São Paulo
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