sábado, 6 de novembro de 2010

Chegou a era dos tablets

O computador morreu! O reinado do PC está chegando ao fim. Grandes marcas, como Apple, Samsung, Dell e HP, estão prestes a trazer para o Brasil seus tablets. E eles vão mudar a forma de vender, de trabalhar e de se divertir. Com mais de 30 anos de vida (e de bons serviços prestados), o computador pessoal está com os dias contados para os tablets. E essa febre, que tomou o mercado mundial, chega oficialmente ao Brasil a partir de novembro, com o lançamento do Galaxy Tab, da Samsung. Apple, Dell, ZTE, Huawei, Cisco, Awaya e HP prometem seus produtos para os próximos meses.

Apesar disso, os PCs não vão deixar de existir. Suas vendas globais, inclusive, crescerão vagarosamente nos próximos anos, chegando a mais de 500 milhões de unidades em 2014.

Mas eles perderão o status de ser os protagonistas da computação. A maioria das pessoas vai usar computadores portáteis e com telas sensíveis ao toque, como smartphones e iPads.

Mas os PCs, tanto os laptops como os desktops, continuarão a ser úteis para certas tarefas que exigem grandes telas e teclados tradicionais. Esse é o ponto crucial. O CD não desapareceu, mas passou a ser um produto de nicho com o surgimento da música digital. O mesmo vai acontecer com o computador pessoal.

Grande parte das pessoas quer surfar na internet, checar e-mails ou interagir nas redes sociais. Para isso, elas não precisam de um PC. O mantra dessa nova era é a mobilidade e a conexão total com a internet de qualquer lugar a qualquer hora.

Os tablets levam este conceito às últimas consequências, com a vantagem de ter uma tela bem maior do que um smartphone e uma interface revolucionária que permite fazer tudo com o toque dos dedos, sem a necessidade de um mouse e um teclado: itens que vão estar ao lado do PC em seu obituário.

O impacto desses equipamentos, no entanto, irá além. Os tablets têm recursos para acessar a internet, ver vídeos, ouvir música, receber e enviar e-mails, organizar fotos, jogar games, ler livros eletrônicos e revistas. Aliás, o prazer da leitura é muito superior ao de um PC. Versátil, eles influenciarão vários setores econômicos, que vão do editorial até o educacional.

O ritmo de vendas do tablet é três vezes maior do que o iPhone e supera em dez vezes o eletrônico fora da categoria de telefones que liderava o ranking até então: os tocadores de DVD, que venderam 350 mil unidades no primeiro ano.

Nessa velocidade o iPad levará os tablets a ultrapassarem, no ano que vem, celulares e consoles de videogame e se tornarem a quarta maior categoria de eletrônicos nos EUA, atrás de televisores, smartphones e notebooks.

Dois importantes institutos de pesquisa publicaram também dados que mostram que as vendas de computadores pessoais cresceram menos do que o esperado no terceiro trimestre de 2010. As aquisições de PCs aumentaram em 7,6%. A previsão era de expansão de 12,7%.

Os consumidores estão considerando comprar tablets. Nesse período, a Apple vendeu 4,1 milhões de iPads. Se eles tivessem sido incluídos nesses dados, as duas companhias teriam acertado suas projeções. A estimativa é que serão comercializados 19,4 milhões de tablets em 2010.

Em 2014, o número chegará a 208 milhões de unidades, de empresas como Apple, Samsung, Dell, HP, Cisco, Avaya, Researh in Motion, ZTE, Huawei, Toshiba, entre tantas companhias que semanalmente anunciam que vão ter um produto para competir nesse segmento.

O Brasil entra oficialmente na era dos tablets – apesar de milhares de iPads já fazerem parte do cotidiano de muitos executivos e de empresas via importação direta – a partir de novembro.

A coreana Samsung deve ser a primeira, ao lançar o Galaxy Tablet, que roda o sistema operacional Android, do Google. Ele será fabricado no Brasil e terá recurso de tevê digital. O iPad deve chegar logo em seguida.
Galaxy Tablet

Ao longo do próximo ano, vários outros aparelhos também serão vendidos para o consumidor brasileiro, como o da chinesa ZTE. A também chinesa Huawei seguirá estratégia semelhante.

A Dell aposta na versatilidade de seu produto. O Streak é um tablet que substitui o smartphone.
Dell Streak Tablet


A Positivo, maior fabricante de computadores do Brasil, também deve entrar nesse segmento em 2011.  Positivo Alfa

Quando foi lançado, em abril, o iPad parecia um iPhone gigante. Muita gente ironizou esse fato. Outros criticaram Steve Jobs.

Steve Jobs com o iPad

Abaixo Ralphe Manzoni Jr. fala sobre a morte do PC:



Fonte: ISTOÉ Dinheiro

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