Saudades da casa da Rua das Hortênsias, com seu muro frontal nu, sem reboco, sugerindo um burgo medieval. Dava-lhe elegância suas duas escadas, uma no centro do muro, outra do lado direito, a primeira esgotando-se no alpendre principal e a segunda na lateral da casa. Os portões enferrujados de grades de aço, sem cadeados, demonstrando o temperamento despreocupado de seus moradores.
Dói-me a recordação daquela varanda, dali podia-se ver distante por sua altitude, tinha um portão improvisado para que as crianças que haviam na casa não despencasse escada baixo, que ficava num fosso que dividia o espaço vazio em frente a residência.
A fachada da casa, como duma mansão decadente, tinha a janela de um dos quartos, a varanda onde ficava a entrada principal, com um cal decrépito que dava uma sensação de familiaridade, um sentimento de acolhimento.
A lateral esquerda da era toda entulhada com resto de pedra e areia, caixa d´água sem uso, madeiras velhas... até se estreitar e terminar nos fundos da casa. No lado direito o corredor ara mias apertado e tinha as portas de uma edícula, acabando-se num tanque de lavar roupas.
É surpreendente como essa casa me toca, hoje se eu passar em frente sei que vou sentir alguma coisa no estomago. Os transeuntes estão sempre vulneráveis àquela casa, pois ficam totalmente expostos, observado sem saber, devido sua colocação sobre à cabeça de todos que passam. Às vezes desejo vê-la, mas não, pois a casa é de menos, é matéria, diferente da moradora que não apenas carne... Não sei!
A fachada da casa, como duma mansão decadente, tinha a janela de um dos quartos, a varanda onde ficava a entrada principal, com um cal decrépito que dava uma sensação de familiaridade, um sentimento de acolhimento.
A lateral esquerda da era toda entulhada com resto de pedra e areia, caixa d´água sem uso, madeiras velhas... até se estreitar e terminar nos fundos da casa. No lado direito o corredor ara mias apertado e tinha as portas de uma edícula, acabando-se num tanque de lavar roupas.
É surpreendente como essa casa me toca, hoje se eu passar em frente sei que vou sentir alguma coisa no estomago. Os transeuntes estão sempre vulneráveis àquela casa, pois ficam totalmente expostos, observado sem saber, devido sua colocação sobre à cabeça de todos que passam. Às vezes desejo vê-la, mas não, pois a casa é de menos, é matéria, diferente da moradora que não apenas carne... Não sei!
0 comentários:
Postar um comentário