Há 30 anos a IBM lançava, no hotel Waldorf Astoria, em Nova Iorque, aquele que seria um dos principais ícones da história moderna da sociedade: o computador pessoal (PC, do inglês Personal Computer). O emblemático modelo 5150 foi evoluindo, mas a "espécie" parece viver, mais do que nunca, a crise de meia idade. Aos poucos, o acesso à internet vem crescendo de outras plataformas, como celulares, tablets e netbooks. Os grandes gabinetes, que diminuíram o tamanho e peso nas últimas três décadas, parecem ter atingido o seu limite.
A versão básica do primeiro PC, lançado em agosto de 1981, era vendida por US$ 1.565, tinha memória RAM de 16 Kilobites. Para se ter uma ideia, o iPhone 4 tem capacidade 32 mil vezes superior. Não havia leitor de disquetes ou disco rígido. O monitor, com caracteres verdes, era vendido à parte.
Apesar do preço, considerado alto para a época, o 5150 atingiu 240 mil exemplares vendidos em um ano. O número era a meta de cinco anos da IBM.
Hoje, nos Estados Unidos, a média é de um computador por pessoa, mas, no primeiro trimestre deste ano, as vendas por lá caíram 4,4% em relação ao mesmo período de 2010, segundo pesquisa da empresa de investigação de mercado IDC.
Apesar de oficialmente não ser o primeiro computador pessoal do mundo, o balzaquiano foi precedido por alguns sistemas com formato de desktop, como o Apple II, Atari de 8 bits e o próprio IBM 5100. Mas, coube ao 5150 introduzir os padrões que conhecemos até hoje.
Após o smartphone da Apple chegar ao mercado, "as coisas aconteceram mais rápido", conclui Simões.
"Eu, pessoalmente, deixei o PC para trás. Meu computador principal é um tablet. Quando ajudei a projetar o PC, não pensei que viveria o suficiente para ver seu declínio. Mas, apesar de os PCs continuarem a ser bastante utilizados, eles não são mais a vanguarda da computação", revela o engenheiro em seu post.
E se Dean não imagina viver para ver o declínio dos PCs, o futuro da tecnologia ligada à informática também deixa a dúvida de qual será o caminho e se, nele, ainda haverá computadores pessoais.
Fonte: Jornal A cidade
Apesar do preço, considerado alto para a época, o 5150 atingiu 240 mil exemplares vendidos em um ano. O número era a meta de cinco anos da IBM.
Hoje, nos Estados Unidos, a média é de um computador por pessoa, mas, no primeiro trimestre deste ano, as vendas por lá caíram 4,4% em relação ao mesmo período de 2010, segundo pesquisa da empresa de investigação de mercado IDC.
Apesar de oficialmente não ser o primeiro computador pessoal do mundo, o balzaquiano foi precedido por alguns sistemas com formato de desktop, como o Apple II, Atari de 8 bits e o próprio IBM 5100. Mas, coube ao 5150 introduzir os padrões que conhecemos até hoje.
Estagnação
Para o engenheiro da computação Rodrigo Simões, "houve uma estagnação entre os anos 80 e 90". "A grande inovação após o 5150 foi, sem dúvida, o iPhone", lançado em 2007.Após o smartphone da Apple chegar ao mercado, "as coisas aconteceram mais rápido", conclui Simões.
Um dos criadores já abandonou o PC
A IBM vendeu sua divisão de PCs à Lenovo em 2005 e, segundo Mark Dean, um dos 12 engenheiros envolvidos no projeto original de 1981, o lucro da empresa aumentou depois disso. "O computador pessoal seguiu o caminho da válvula, da máquina de escrever, dos discos de vinil, do monitor de tubo e das lâmpadas incandescentes", escreveu em seu blog."Eu, pessoalmente, deixei o PC para trás. Meu computador principal é um tablet. Quando ajudei a projetar o PC, não pensei que viveria o suficiente para ver seu declínio. Mas, apesar de os PCs continuarem a ser bastante utilizados, eles não são mais a vanguarda da computação", revela o engenheiro em seu post.
E se Dean não imagina viver para ver o declínio dos PCs, o futuro da tecnologia ligada à informática também deixa a dúvida de qual será o caminho e se, nele, ainda haverá computadores pessoais.
Fonte: Jornal A cidade
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