Será que no mundo dos negócios é como na guerra e no amor? Vale tudo? No início dos anos 2000, o Google era o retrato perfeito de uma startup do Vale do Silício: dois fundadores nerds, atmosfera de trabalho descontraída e pouca atenção com formalidades típicas de ambientes corporativos. Um dos símbolos da conduta da empresa criados na época é o slogan "Don´t be Evil" (Não Faça o Mal). Por trás dele, está o princípio de que o Google poderia fazer negócios e crescer priorizando sempre seus usuários e sem tomar atitudes consideradas pouco éticas.
Este slogan, porém, tem sido alvo de críticas nos últimos anos, à medida que o Google coleciona escorregões na área de privacidade e toma atitudes mais agressivas para entrar em novos mercados. A seguir, você confere uma lista de seis "maldades" do Google.
Mas logo após o lançamento, foi descoberto que o Buzz gerava automaticamente uma página pública com os contatos mais freqüentes de seus usuários.
O Google rapidamente corrigiu o problema, mas não antes de sofrer pesadas críticas e processos. Em um deles, a empresa teve que pagar US$ 8,5 milhões a um usuário.
O Google Buzz nunca decolou e foi desativado no fim de 2011.
A coleta ocorria porque os carros do Street View também têm sistemas para detectar redes sem fio. O Google atribuiu o erro a uma falha no software dos carros do Street View.
A Mocality acusou o Google de contactar seus clientes e mentir sobre uma parceria entre as duas empresas para tentar migrar essas empresas para um serviço concorrente, o Getting Kenyan Businesses Online (GKBO), do Google.
Um funcionário do Google Quênia ligava para clientes da Mocality e afirmava que ambas as empresas tinham uma parceria. Após isso, oferecia uma assinatura do GKBO, um serviço do Google voltado para ajudar empresas a montarem sites e projetos na internet.
Em texto publicado no Google+, o executivo do Google Nelson Mattos admitiu o erro e afirmou que a empresa estava espantada ao saber que alguns de seus funcionários haviam tomado atitudes impróprias. Alguns dias depois, Mattos publicou um novo texto, em que afirma que o Google havia tomado as providências necessárias para evitar este tipo de erro no futuro. Segundo o site ReadWriteWeb, o chefe do escritório do Google no Quênia teria sido demitido.
Por outro lado, Jobs tinha mágoa dos principais executivos da empresa, principalmente de Eric Schmidt, por causa do Android. Para Jobs, o Google quebrou um acordo de cavalheiros entre as duas empresas ao entrar na área de smartphones com o Android. Schmidt, que por muitos anos fez parte do conselho da Apple, deixou este cargo em 2009 após o acirramento da rivalidade entre as empresas.
Jobs acreditava haver um pacto entre Apple e Google. “Nós não entramos no mercado de busca, mas eles entraram no de smartphones”, disse durante uma reunião com acionistas em fevereiro de 2010. Nesta mesma reunião, Jobs disse que o lema do Google (Não faça o Mal) era uma bobagem e afirmou ainda que “eles querem matar o iPhone, mas nós não vamos deixar”.
Com o novo recurso, chamado de Search Plus Your World, o conteúdo publicado no Google+ aparece com destaque em buscas realizadas no Google (por enquanto, apenas na versão em inglês). Uma busca por U2, por exemplo, pode incluir menções à banda feita por amigos no Google+, além do perfil do U2 no Google+.
O novo recurso dá mais visibilidade à rede social Google+. Mas a novidade vem provocando polêmica no mundo da tecnologia. Muitos analistas criticam o Google por usar seu popular serviço de busca para esconder os rivais Twitter e Facebook. Outra crítica é a que o Google estaria prejudicando seus usuários, já que os resultados do Google+ nem sempre seriam os mais relevantes.
O o próprio Twitter criticou a novidade, argumentando que ficará mais difícil para usuários do Google saberem de notícias muito recentes, já que essas costumam aparecer no Twitter. Em resposta, o Google afirmou que não entendeu a reclamação do Twitter, já que o microblog se teria se recusado a renovar o acordo que permitia o acesso a seus dados pelo buscador.
A parceria terminou em julho do ano passado. Desde então, textos publicados no Twitter estão fora dos resultados do Google. Apenas informações básicas de perfis aparecem nos resultados. A situação é a mesma em relação ao conteúdo do Facebook.
Fonte: IG Tecnologia
Google Buzz escorrega na privacidade
Lançado em fevereiro de 2010, o Google Buzz foi uma das primeiras apostas do Google na área da web social. O serviço funcionava vinculado ao Gmail e permitia compartilhar links, fotos e vídeos.Mas logo após o lançamento, foi descoberto que o Buzz gerava automaticamente uma página pública com os contatos mais freqüentes de seus usuários.
O Google rapidamente corrigiu o problema, mas não antes de sofrer pesadas críticas e processos. Em um deles, a empresa teve que pagar US$ 8,5 milhões a um usuário.
O Google Buzz nunca decolou e foi desativado no fim de 2011.
Carros do Street View coletaram senhas
Em outubro de 2010, foi descoberto que os carros usados para capturar fotos do serviço Street View também coletavam senhas , endereços de e-mail e outros dados transmitidos em redes sem fio abertas.A coleta ocorria porque os carros do Street View também têm sistemas para detectar redes sem fio. O Google atribuiu o erro a uma falha no software dos carros do Street View.
Concorrência desleal no Quênia
Em janeiro deste ano, o Google teve problemas com a empresa Mocality, que fornece uma ferramenta para busca de empresas no Quênia, além de outros serviços corporativos.
Um funcionário do Google Quênia ligava para clientes da Mocality e afirmava que ambas as empresas tinham uma parceria. Após isso, oferecia uma assinatura do GKBO, um serviço do Google voltado para ajudar empresas a montarem sites e projetos na internet.
Em texto publicado no Google+, o executivo do Google Nelson Mattos admitiu o erro e afirmou que a empresa estava espantada ao saber que alguns de seus funcionários haviam tomado atitudes impróprias. Alguns dias depois, Mattos publicou um novo texto, em que afirma que o Google havia tomado as providências necessárias para evitar este tipo de erro no futuro. Segundo o site ReadWriteWeb, o chefe do escritório do Google no Quênia teria sido demitido.
Android irritou Steve Jobs
Steve Jobs tinha uma relação ambígua com o Google. Por um lado, ele admirava os fundadores da empresa, Larry Page e Sergey Brin, e chegou a dar conselhos para Page quando este se tornou CEO do Google no ano passado.
Jobs acreditava haver um pacto entre Apple e Google. “Nós não entramos no mercado de busca, mas eles entraram no de smartphones”, disse durante uma reunião com acionistas em fevereiro de 2010. Nesta mesma reunião, Jobs disse que o lema do Google (Não faça o Mal) era uma bobagem e afirmou ainda que “eles querem matar o iPhone, mas nós não vamos deixar”.
Google+ em buscas provoca crítica do Twitter
Uma das armas do Google para popularizar sua rede social Google+ é integrá-la a seus produtos. O Google+ já havia sido integrado ao Blogger, YouTube e outros serviços, mas a integração do serviço às buscas do Google vem gerando polêmica.Com o novo recurso, chamado de Search Plus Your World, o conteúdo publicado no Google+ aparece com destaque em buscas realizadas no Google (por enquanto, apenas na versão em inglês). Uma busca por U2, por exemplo, pode incluir menções à banda feita por amigos no Google+, além do perfil do U2 no Google+.
O novo recurso dá mais visibilidade à rede social Google+. Mas a novidade vem provocando polêmica no mundo da tecnologia. Muitos analistas criticam o Google por usar seu popular serviço de busca para esconder os rivais Twitter e Facebook. Outra crítica é a que o Google estaria prejudicando seus usuários, já que os resultados do Google+ nem sempre seriam os mais relevantes.
O o próprio Twitter criticou a novidade, argumentando que ficará mais difícil para usuários do Google saberem de notícias muito recentes, já que essas costumam aparecer no Twitter. Em resposta, o Google afirmou que não entendeu a reclamação do Twitter, já que o microblog se teria se recusado a renovar o acordo que permitia o acesso a seus dados pelo buscador.
A parceria terminou em julho do ano passado. Desde então, textos publicados no Twitter estão fora dos resultados do Google. Apenas informações básicas de perfis aparecem nos resultados. A situação é a mesma em relação ao conteúdo do Facebook.
Google Maps condenado na França
Nesta semana o Google foi multado em 500 mil euros por prejudicar concorrentes do serviço Google Maps. O tribunal do comércio francês considerou que a empresa promoveu indevidamente o serviço de mapas para empresas, oferecendo preços muito baixos e favorecendo o Google Maps em detrimento de serviços concorrentes franceses nas buscas do Google. O Google disse que vai recorrer da sentença.Fonte: IG Tecnologia
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