segunda-feira, 16 de abril de 2007

Estória de sabedoria é sempre bom

Sábio de estória.Sempre tive a pretensão de criar uma estória de sabedoria: essas com discípulos, mestres sábios com perguntas, respostas sábias e moral, mas nunca fui capaz. Por conta disto, vou tentar reproduzir algumas que li, duas de Paulo Coelho. A primeira o ocorreu nos confins do Tibete, em um mosteiro Budista. Vivia nele um ermitão muito admirado por sua sabedoria. Um dia esse monge recebeu a incumbência de recepcionar um próspero empresário de Hong Kong.

O bem sucedido homem de negócios ficou vários dias e teve inúmeras entrevistas com o monge, numa destas conversas ele indagou:
-Mestre como o Senhor pode ser feliz vivendo aqui, sem luxo, dinheiro, poder, mulheres... e sem nada a esperar do mundo?
-É justamente por isso que sou feliz.

Outra estória é dum promissor economista chinês que foi aconselhar-se com um sábio a respeito das muitas oportunidades que havia perdido, apesar de todos seus esforços:
-Mestre me diga o que faço? Estou correndo desesperadamente atrás de uma oportunidade sem nunca alcançá-la.
-Talvez você esteja correndo demais, já pensou em parar e espera-la.

Nesta o sábio tem uma participação diferenciada. O mestre para testar a perspicácia do sobrinho pegou uma vela acessa assoprou-a, apagando-a diante do menino e perguntou com um ar de superioridade:
-Menino me diga para onde foi o fogo?
O garoto olhou para vela e em seguida para o tio, que já tinha no rosto um ar de sastifação, e respondeu:
- O Senhor me diz de onde ele veio eu lhe digo para onde foi.

O sábio é o protagonista das estórias, não poderia falta nesta. Duas menininhas sapecas tiveram uma idéia para colocar o sábio no ridículo. Uma delas pegou uma borboleta e a fechou na mão e disse à amiguinha:
-Vou prender essa borboleta nas mãos e indagar a ele se está viva ou morta. Se ele responder que viva, eu a esmago; caso diga viva, eu apenas abro as mãos e ele perceberá que não é tão sábio como pensa.
E assim foram elas ao encontro do mestre para executar o plano e diante dele indagou:
- Tenho uma borboleta na mão, ela está viva ou morta?
- Isso depende de você, está em sua mão.

Essas são algumas estórias de sabedoria que sei e que você também de conhecer. Mas que é bom sempre repetir, são repetidas justamente por serem verdades, pois as mentiras não prevalecem, justamente por serem mentiras.

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